Trump assina o cessar fogo em Israel sobre a faixa de Gaza
Trump indicou que a primeira etapa do acordo foi finalizada e que, a partir deste ponto, inicia-se uma nova etapa, que discutirá a reconstrução de Gaza e a administração local, entre outros tópicos. A assinatura aconteceu poucas horas depois que o grupo terrorista libertou 20 reféns israelenses vivos em Gaza.
Ricardo de Moura Pereira
10/14/20252 min read


Segundo as informações do portal de notícias do Brasil na News nacional. O G1 informou, na segunda-feira (13), líderes de vários países se reuniram no Egito para assinar um acordo proposto pelo presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, que oficializa o cessar-fogo da guerra na Faixa de Gaza. Porém, as partes envolvidas no conflito – Israel e o grupo terrorista Hamas – não compareceram.
Trump indicou que a primeira etapa do acordo foi finalizada e que, a partir deste ponto, inicia-se uma nova etapa, que discutirá a reconstrução de Gaza e a administração local, entre outros tópicos. 
Conhecido como "cúpula da paz em Gaza", o evento aconteceu na cidade egípcia de Sharm El-Sheik. O próprio Trump, juntamente com os presidentes Abdul al-Sisi (Egito) e Recep Tayyip Erdogan (Turquia), além do emir Tamim bin Hamad Al Thani (Catar), assinou o documento. Esses três países desempenharam o papel de mediadores nas negociações.
"Conseguimos realizar o que todos consideravam impossível." As pessoas duvidariam que seríamos capazes de alcançar a paz no Oriente Médio [...]. Trump declarou nesta segunda-feira: "Agora, começa a reconstrução de Gaza".
Com a presença de mais de 20 líderes globais (veja os nomes abaixo), a cúpula visa liderar uma nova fase das negociações do plano de paz, apresentado por Trump no final de setembro e iniciado de fato na semana passada, após a aprovação dos negociadores de Israel e Hamas. 
A proposta prevê o término do conflito, a criação de condições para uma paz duradoura no Oriente Médio e a formação de um conselho responsável por supervisionar Gaza no início do período pós-guerra.
Até a atualização mais recente desta reportagem, o funcionamento desse conselho supervisor ainda não estava claro. Outros aspectos do plano de Trump permaneciam indefinidos, com pendências relacionadas a questões sensíveis e de profundas discordâncias entre Israel e Hamas, como o desarmamento do grupo terrorista.
Apesar de ter confirmado inicialmente sua presença na reunião desta segunda-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não compareceu ao encontro no Egito. O gabinete oficial justificou a ausência afirmando que um feriado judaico estava se aproximando. 
Trump afirmou no Parlamento israelense, em um discurso realizado antes da cúpula, que "a era do terror" no Oriente Médio chegou ao fim. Os presentes aplaudiram o presidente americano. Em uma declaração anterior, Netanyahu declarou estar comprometido com a paz.
Fonte G1