Moraes agenda o depoimento de Salles no caso de contrabando de madeira.

O ex-ministro do Meio Ambiente é réu no Supremo Tribunal, acusado de envolvimento em um esquema que facilita o contrabando de madeira.

11/17/20252 min read

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), agendou para 9 de dezembro o interrogatório do deputado federal Ricardo Salles (Novo-SP). O ex-ministro do Meio Ambiente é investigado por supostamente facilitar o contrabando de produtos florestai.

Outras Opções de Reescrita
  • Opção 2 (Foco na Ação): Ricardo Salles (Novo-SP), deputado federal e ex-ministro do Meio Ambiente, será interrogado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, no dia 9 de dezembro. Ele é alvo de uma investigação por alegações de envolvimento na facilitação do contrabando de produtos madeireiros.

  • Opção 3 (Mais Concisa): O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), convocou o deputado Ricardo Salles (Novo-SP) para interrogatório em 9 de dezembro. O ex-ministro está sendo acusado de auxiliar o contrabando de produtos florestais.

Além de Salles, outros réus relacionados ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) serão ouvidos, entre eles o ex-presidente Eduardo Bim. No total, há 20 réus no caso, que serão interrogados entre os dias 9 e 12 de dezembro.

As oitivas de testemunhas, tanto da acusação quanto da defesa, foram agendadas para os dias 1º a 5 de dezembro. A notícia-crime foi primeiramente apresentada em maio de 2020 por deputados e senadores opositores ao governo de Jair Bolsonaro (PL), que estava no poder na época. A denúncia foi fundamentada em vídeos registrados durante uma reunião ministerial realizada um mês antes.

Salles declarou durante a reunião que aquele era um momento oportuno para avançar com as reformas infralegais de desregulamentação e simplificação, uma vez que a imprensa estava concentrada na cobertura da Covid-19.
A Polícia Federal iniciou a investigação dos acontecimentos em 2021, por meio da Operação Akuanduba.

De acordo com a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) a respeito do caso, a investigação revelou a atuação coordenada de servidores nomeados por Salles para cargos de comissão no Ministério do Meio Ambiente. Esses servidores teriam supostamente trabalhado para proteger os interesses ilícitos de empresas madeireiras. Os acusados respondem por crimes que incluem corrupção passiva, advocacia administrativa, participação em organização criminosa e facilitação de contrabando.