Hillary Clinton ataca Bolsonaro: “o amigo corrupto” de Trump
A ex-senadora dos EUA condenou a imposição de uma taxa de 50% sobre os produtos brasileiros e fez um alerta sobre o aumento significativo no preço da carne
7/13/20251 min read


Hillary Clinton, ex-secretária de Estado dos EUA, criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quinta-feira (11) ao se pronunciar sobre a nova taxa de 50% aplicada por Donald Trump a produtos brasileiros. Em um post na rede social Bluesky, ela se referiu ao brasileiro como "amigo corrupto" do presidente dos Estados Unidos.
“Você está prestes a pagar mais pela carne bovina não só porque Trump quer proteger seu amigo corrupto… Mas também porque os republicanos no Congresso decidiram entregar a ele seu poder sobre a política comercial”, escreveu Hillary. A declaração foi acompanhada de uma matéria do New York Times a respeito da medida tarifária.
Na quarta-feira (10), Trump divulgou a imposição de impostos em uma carta pública endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em um texto divulgado nas redes sociais, ele afirma que o governo brasileiro está perseguindo Bolsonaro e condena o julgamento do ex-presidente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), qualificando o processo como uma “caça às bruxas” e uma “vergonha internacional”. Sem apresentar evidências, o republicano afirmou que o Brasil realiza "ataques insidiosos" à liberdade de expressão dos americanos e às eleições livres.
Lula respondeu com firmeza à ofensiva na sexta-feira passada (12). Em um evento no Espírito Santo, o presidente considerou a ação como injustificável e fez ironias sobre a atitude do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que apoiou a retaliação dos Estados Unidos. "A coisa mandou o filho, que era deputado, se afastar da Câmara para ir lá ficar pedindo: 'Trump, pelo amor de Deus, solte meu pai, não deixa meu pai ser preso'. É necessário que essas pessoas tenham vergonha na cara.”
Lula também declarou que a retaliação dos Estados Unidos será confrontada em fóruns multilaterais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC) e Brics, ressaltando que os EUA têm registrado superávit comercial com o Brasil por mais de dez anos.