Eduardo Bolsonaro pratica suicídio político ao ameaçar Motta e Alcolumbre
O Xadrez Político de Eduardo Bolsonaro: A Ameaça a Motta e Alcolumbre e a Aposta que Virou Suicídio
8/7/20252 min read


Em um movimento que ecoa como um tiro no próprio pé, Eduardo Bolsonaro se encontra no centro de uma tempestade política em Brasília. O motivo? Suas recentes e explosivas declarações, vistas por muitos como um ato de suicídio político, direcionadas a dois dos nomes mais influentes do Congresso: o líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento, e o senador Davi Alcolumbre, do mesmo partido.
A controvérsia nasceu de acusações diretas e indiretas de Eduardo, que sugeriu em entrevistas e nas redes sociais que ambos teriam laços com esquemas de corrupção ou teriam agido contra os interesses de seu grupo político. A insinuação, que mais pareceu uma tentativa de intimidação, foi recebida com indignação e rejeição por todo o espectro político, incluindo figuras da base que apoiava o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Uma Jogada Desesperada e o Isolamento Imediato
A aposta de Eduardo foi clara: pressionar os líderes do União Brasil para que não se opusessem a certas agendas da direita e, quem sabe, até mesmo tentar influenciar a escolha de aliados em futuras disputas políticas. No entanto, a estratégia teve um efeito reverso. Em vez de gerar medo ou subserviência, as ameaças uniram os alvos e seus aliados, fortalecendo a oposição e isolando ainda mais o clã Bolsonaro.
Analistas políticos avaliam que a jogada foi um erro de cálculo monumental. Ao desafiar figuras tão poderosas, com ampla rede de influência e trânsito em diferentes partidos, Eduardo Bolsonaro não só fechou portas, mas também sinalizou que seu grupo político prefere a confrontação ao diálogo. A atitude, que em outro momento poderia ser interpretada como um sinal de força, hoje é vista como um sintoma de desespero e fragilidade política.
O Futuro Incerto e o Preço da Intransigência
As consequências para a carreira de Eduardo e para a articulação política de sua família são imediatas. A ameaça a Motta e Alcolumbre não foi apenas uma afronta pessoal, mas um desafio à estrutura de poder do Congresso. O recado foi claro: a intransigência e as táticas de intimidação não têm lugar no xadrez político de Brasília.
Ainda é cedo para prever o impacto total desse episódio, mas uma coisa é certa: a manobra de Eduardo Bolsonaro o colocou em uma posição extremamente vulnerável. Ele se tornou um "persona non grata" para uma parcela significativa do Congresso, e o preço de seu "suicídio político" pode ser a perda de apoio e a dificuldade em formar alianças essenciais para o futuro de suas ambições políticas e as de seu pai.