Ao ser investigado pelo STF: “o Trump saberá disso”. Disse Malafaia
Segundo ele, sem falsa modéstia, seu caso poderá ter consequências negativas tanto para o STF quanto para o Brasil.
8/20/20251 min read


Na terça-feira (19), o pastor Silas Malafaia declarou que autoridades religiosas associadas ao ex-presidente Donald Trump foram notificadas sobre a adição de seu nome ao inquérito da Polícia Federal (PF). Esse inquérito investiga a atuação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. O caso investiga uma alegada tentativa de interferir no julgamento dos processos relacionados ao golpe de 8 de janeiro no Brasil.
De acordo com Malafaia, a informação deve chegar até Trump e poderá ter consequências prejudiciais tanto para o Brasil quanto para o Supremo Tribunal Federal (STF). "Com certeza o presidente [Trump] vai ficar sabendo do que estão fazendo comigo." Em entrevista ao programa Acorda Metrópoles, afirmou: “Os pastores que estão ao redor de Trump — muitos deles vêm ao Brasil, estão cientes das coisas — quando chegam perto do presidente, vão dizer: ‘Olha, acabaram de incluir um dos maiores líderes evangélicos do Brasil nesse inquérito’”.
Ao Respeito a líderes religiosos nos EUA
Além disso, o pastor enfatizou que, na perspectiva americana, um líder religioso é considerado intocável no que diz respeito a opiniões políticas. "Para o americano, um pastor é uma figura muito respeitada e intocável no que diz respeito a assuntos políticos. "Quando se trata da opinião de um religioso, isso é muito sério e grave", declarou.
A inclusão de Malafaia no inquérito foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em resposta a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A investigação procura esclarecer o envolvimento de Eduardo Bolsonaro em articulações nos Estados Unidos ligadas aos ataques de 8 de janeiro.
Fonte - portal O Forum