O homem que morreu após detonar explosivos próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF) alugou uma casa em Ceilândia, no Distrito Federal, conforme apurado pela TV Globo. A região fica a 30 km da Praça dos Três Poderes. A polícia fez buscas no local na madrugada desta quinta-feira (14). Conforme revelado pela TV Globo, o homem que faleceu após detonar explosivos perto do Supremo Tribunal Federal (STF) alugou uma residência em Ceilândia, no Distrito Federal. A área está localizada a 30 quilômetros da Praça dos Três Poderes.
Na madrugada desta quinta-feira (14), a polícia realizou buscas no local. Testemunhas relataram duas explosões na noite desta quarta-feira (13). Momentos antes, outras explosões aconteceram em um carro que estava no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados.
Duas explosões foram relatadas por testemunhas na noite de quarta-feira (13). Anteriormente, ocorreram outras explosões em um veículo estacionado no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados.
Conforme o delegado-geral de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, o veículo está registrado em nome de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. O registro policial da Polícia Civil do Distrito Federal confirma que o indivíduo que faleceu era o proprietário do veículo. Em um documento enviado à Polícia Civil, um guarda do STF declarou que o indivíduo carregava uma mochila, da qual retirou uma camiseta, alguns objetos e um extintor.
A camiseta foi arremessada na estátua diante do Supremo. Quando o guarda tentou se aproximar, o indivíduo "rasgou a camisa" e o guarda percebeu algo parecido com um relógio digital, pensando tratar-se de uma bomba. Dois ou três objetos lançados pelo ser humano explodiram. Em seguida, ele deitou-se no chão, acendeu o último objeto e o colocou sobre a cabeça, funcionando como um apoio.
No Boletim de Ocorrência, também se registra que o homem enviou mensagens pelo aplicativo WhatsApp que previam o que ocorreu na Praça dos Três Poderes, "demonstrando antecipadamente o propósito do autor de cometer autoextermínio e atentados a bomba contra indivíduos e entidades".
O grupo antibombas foi ao local para realizar uma inspeção e confirmar a presença de mais explosivos nas proximidades, incluindo em carros e no cadáver do homem que veio a óbito.
Fonte G1