"Brasil à Frente: Presidência do Brics em 2025 Amplia Papel Global do País"

 

Neste domingo ( 20 ), Lula viaja para Kazan, na Rússia, onde participará da cúpula dos líderes do grupo. Reforma da chamada 'governança global' e desenvolvimento sustentável estão no foco dos debates no ano que vem. Seis anos depois de assumir a presidência do Brics pela última vez, o Brasil voltará a liderar o grupo a partir de 1o de janeiro do próximo ano, buscando direcionar o debate sobre tópicos como a reforma da "Governança global" e o desenvolvimento sustentável, assuntos que também foram debatidos neste ano durante a presidência do G20.

O Brics, composto por dez nações, incluindo Brasil, Rússia, China, África do Sul, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, realizará nesta semana sua primeira reunião ampliada. A reunião ocorrerá em Kazan, na Rússia, para onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está programado para viajar neste domingo (20). Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o encontro deve abordar assuntos como a inclusão de "países associados", a crise no Oriente Médio e a colaboração política e econômica entre os participantes. A partir do ano que vem, sob o lema "Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável", a presidência brasileira do grupo deverá pautar discussões sobre:

  • reforma das instituições de governança global;
  • promoção do multilateralismo;
  • combate à fome e à pobreza;
  • redução da desigualdade;
  • promoção do desenvolvimento sustentável.

De acordo com as normas de rotação, o Brasil deveria ter sido o presidente do Brics este ano. Contudo, ao assumir a presidência do G20, que congrega as 20 maiores economias globais, o país postergou em um ano a liderança do Brics, passando a responsabilidade para a Rússia em 2024. Segundo Eduardo Paes Saboia, secretário de Ásia e Pacífico do Ministério das Relações 

Exteriores, o governo já estabeleceu que, no próximo ano, as iniciativas ligadas ao Brics serão priorizadas no primeiro semestre. Isso porque, no segundo semestre, o Brasil sediará a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA).
Segundo o Itamaraty, o foco principal da cúpula deste ano será a aprovação da inclusão de países como "parceiros" no Brics. De acordo com a legislação atual, o bloco é composto apenas por países efetivos.

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