Maduro alega ataque cibernético e ameaça cancelar eleições na Venezuela

 


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que as eleições presidenciais e parlamentares marcadas para 2024 podem ser canceladas devido a um suposto ataque cibernético contra os sistemas eleitorais do país.

Em pronunciamento recente, Maduro denunciou o que chamou de "agressão cibernética" contra o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela. Segundo o mandatário, hackers teriam invadido os sistemas e tentado "sabotar" os preparativos para os pleitos.

"Estamos diante de uma agressão cibernética de grande magnitude. Se essa agressão não for contida, não terei outra opção a não ser suspender as eleições de 2024", afirmou Maduro, sem apresentar provas concretas sobre o incidente.

A ameaça de Maduro de cancelar as eleições vem após uma série de tensões políticas e denúncias de fraudes nos últimos pleitos realizados na Venezuela. A oposição e observadores internacionais questionam constantemente a lisura do processo eleitoral no país.

Analistas afirmam que a alegação de um ataque cibernético pode ser uma manobra para justificar o adiamento ou cancelamento das eleições, consolidando ainda mais o poder de Maduro. Entidades de defesa dos direitos humanos condenaram a postura do governo venezuelano.

O Conselho Nacional Eleitoral e outras instituições da Venezuela ainda não se manifestaram oficialmente sobre o suposto ataque cibernético. A comunidade internacional acompanha com preocupação os desdobramentos dessa situação.

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