Trump Supostamente Disse a Zelensky para Não Acreditar que sua Reeleição Beneficiaria a Rússia

 

      Alegações sobre telefonema entre ex-presidente e o líder ucraniano geram polêmica

De acordo com relatos recentes, o ex-presidente Donald Trump teria dito ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para "não acreditar" que sua possível reeleição em 2024 beneficiaria a Rússia na guerra na Ucrânia. As alegações surgiram após uma fonte anônima supostamente revelar detalhes de uma conversa telefônica entre os dois líderes.

Segundo a fonte, durante uma ligação em 2021, Trump teria afirmado a Zelensky que, apesar das suspeitas de proximidade com o Kremlin, sua reeleição seria, na verdade melhor para os interesses ucranianos. O ex-presidente teria argumentado que, com ele no poder, a Rússia manteria uma postura mais contida em relação à Ucrânia.

"Trump disse a Zelensky para não acreditar na narrativa de que a Rússia preferiria vê-lo como presidente novamente", disse a fonte anônima. "Ele alegou que, ao contrário, sua reeleição conteria melhor a agressão russa." Essas declarações, se confirmadas, colocariam Trump em uma posição delicada, considerando suas supostas ligações com o presidente russo, Vladimir Putin, e as acusações de que seu governo adotou uma postura branda em relação à Rússia.

A Casa Branca e a equipe de Trump não se pronunciaram sobre as alegações até o momento. Por sua vez, o Kremlin também não quis fazer comentários sobre o suposto telefonema. Especialistas afirmam que, se verdadeiras, as revelações lançariam ainda mais dúvidas sobre a conduta do ex-presidente em relação à crise ucraniana e sua postura em relação à Rússia.

"Seria uma contradição gritante com tudo o que sabemos sobre as posições de Trump em relação à Ucrânia e sua aparente simpatia por Putin", avalia o analista político James Fernandes. "Isso certamente alimentaria ainda mais a desconfiança e a polarização política." Enquanto a veracidade das informações é investigada, a polêmica em torno do suposto telefonema deve continuar a gerar debates acalorados sobre o papel de Trump na geopolítica internacional.

Fonte CNN Brasil

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