O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, liderado por Silvio Almeida, abra uma investigação interna sobre o desaparecimento de uma lista de presentes recebidos por Damares Alves durante seu mandato como ministra. A lista foi apagada por uma servidora no início de 2023, e os presentes não foram encontrados pela nova administração. A deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP) foi a autora da ação que levou à decisão do TCU.
Questionar o que está por trás desse sumiço. A investigação visa esclarecer como e por que a lista foi apagada, além de identificar possíveis conexões com outras investigações em curso, como o caso das joias e artigos de luxo extraviados por Jair Bolsonaro. A deputada enfatizou a importância de servidores públicos zelarem pelo patrimônio público e a necessidade de transparência nesse processo. A deputada Luciene Cavalcante processou o TCU em março de 2023 depois que o jornal
O Tempo divulgou, com base em dados apurados por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), que uma tabela que deveria especificar todos os presentes recebidos por Damares Alves enquanto ela esteve à frente do extinto Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos foi apagada por uma servidora. Além disso, os objetos que a ex-ministra ganhou não estavam em posse da União, como manda a lei.
No momento da revelação, a atual administração do ministério disse que a lista de presentes foi apagada por uma servidora no início de 2023 e, por isso, ela foi exonerada. O ministério disse ainda que os presentes não foram encontrados quando o ministério foi assumido pela nova administração.
Fonte - Revista Forum