As chuvas torrenciais no Rio Grande do Sul têm desencadeado uma preocupação crescente: a contaminação das águas. A infectologista Stephanie Scalco alerta para os riscos iminentes, que variam desde doenças potencialmente fatais até surtos de dengue. As chuvas intensas que atingem o estado do Rio Grande do Sul têm gerado preocupações em relação à saúde pública. A infectologista Stephanie Scalco alerta para os riscos associados à exposição a águas contaminadas, que podem resultar em diversas doenças graves.
Leptospirose: A água misturada com a urina de ratos pode causar leptospirose, uma doença que, em casos graves, pode ser fatal. Os sintomas incluem febre, dor muscular, icterícia e insuficiência renal.
Dengue: A água represada em áreas alagadas é propícia para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. O contato com essa água aumenta o risco de surtos da doença.
Outras doenças: As águas que inundam as cidades se misturam com esgoto, tornando-se perigosas. Pessoas expostas podem contrair hepatite A, gastroenterite viral e bacteriana, além de parasitoses intestinais.
Sintomas e riscos: Os sintomas variam de acordo com a doença, mas podem incluir diarreia, vômito e mal-estar. A leptospirose pode ter um período de incubação de até 20 dias e, em casos graves, levar à morte.
Prevenção: Evite o contato com águas de enchentes sempre que possível. Caso não seja possível evitar, tome cuidados como não ingerir a água, proteger ferimentos abertos e evitar contato com boca e nariz.
É fundamental que as autoridades e a população estejam cientes desses riscos e adotem medidas preventivas para minimizar os impactos das águas contaminadas. A saúde pública deve ser prioridade durante essas emergências.