O cessar-fogo foi anunciado na última quinta-feira (20), após uma mediação do Egito, mas ainda não foi formalizado por nenhum dos lados. Segundo a ONU, o acordo é frágil e precisa ser consolidado por meio de negociações políticas. A organização também pede ajuda humanitária para os moradores de Gaza, que sofrem com a escassez de água, comida, medicamentos e eletricidade.
Os protestos pelo cessar-fogo em Gaza são pacíficos e reúnem pessoas de diferentes origens, religiões e ideologias. Eles levam cartazes com frases como "Paz para Gaza", "Basta de ocupação" e "Vidas palestinas importam". Alguns também acusam Israel de cometer crimes de guerra e violar os direitos humanos dos palestinos. Os organizadores dos atos afirmam que não são contra Israel ou o judaísmo, mas contra a política do governo israelense.
Os protestos pelo cessar-fogo em Gaza também enfrentam críticas e contramanifestações de grupos que apoiam Israel. Eles alegam que Israel tem o direito de se defender dos ataques do Hamas, que lança-foguetes contra o território israelense. Eles também denunciam o antissemitismo e a intolerância religiosa de alguns participantes dos protestos pró-palestinos. Eles defendem uma solução pacífica e duradoura para o conflito, baseada no reconhecimento mútuo e na coexistência entre os dois povos.