Hoje é o último dia para as empresas com mais de 100 funcionários apresentarem ao governo federal os dados sobre a igualdade salarial entre homens e mulheres. A medida faz parte do programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, que visa promover a igualdade de oportunidades e de remuneração nas organizações públicas e privadas.
O programa foi criado em 2005 pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em parceria com a ONU Mulheres e a Organização Internacional do Trabalho. Segundo o ministério, o objetivo é incentivar as empresas a adotarem práticas que valorizem a diversidade e combatam as discriminações de gênero e raça no ambiente de trabalho.
As empresas que participam do programa devem elaborar um plano de ação com metas e indicadores para promover a igualdade salarial entre homens e mulheres, além de outras ações de inclusão e valorização da diversidade. As empresas que cumprirem as metas estabelecidas receberão um selo de reconhecimento do governo federal.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres ganham, em média, 77,7% do salário dos homens no Brasil. A diferença salarial é ainda maior entre as mulheres negras, que recebem 56% do salário dos homens brancos.
A igualdade salarial entre homens e mulheres é um direito garantido pela Constituição Federal e pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas continua longe de ser uma realidade no país. Por isso, é importante que as empresas se engajem nessa causa e contribuam para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Fonte - Itatiaia