" A situação que se passa na Faixa de Gaza e com o povo palestiniano não se assemelha a nada na história. Já existia quando Hitler resolveu matar os judeus". É o trecho do pronunciamento de Lula que vem gerando histeria no sionismo e seus satélites da extrema-direita israelense.
Uma declaração recente do Presidente Lula desencadeou uma tempestade de controvérsia entre os sionistas e os círculos de direita. As suas palavras, "O que está a acontecer em Gaza e com o povo palestiniano não tem precedentes históricos. Bem, houve um quando Hitler decidiu matar os judeus", foi recebida com acusações de antissemitismo e banalização do Holocausto.
No entanto, é essencial compreender exatamente o que Lula disse. Ele não mencionou explicitamente o Holocausto em seu discurso. Como Valter Pomar salientou, enquanto a decisão de Hitler de matar judeus marcou o início do nazismo, a "Solução Final" e o Holocausto foram o seu resultado. Lula não se aprofundou nesse ponto específico.
Os nazistas propagaram a noção de um "vírus judaico-bolchevique" para justificar a aniquilação dos judeus. A identidade étnico-religiosa estava entrelaçada com a orientação política e a ideologia. Os líderes judeus da Revolução de 1917, como Trotsky, eram visados devido às suas origens judaicas. Isolados, os judeus