Na tarde de hoje (25), por volta das 11h, um evento na Avenida Paulista reuniu simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro. O encontro teve início por volta das 11h, entre a Praça do Ciclista e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. Grande parte dos manifestantes usava roupas verde-amarelas e levava faixas e bandeiras do Brasil. Havia também alto-falantes no segmento da avenida com maior concentração de pessoas. A manifestação foi marcada pela oposição aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Houve quem carregasse faixas defendendo o impeachment dos ministros da Corte e quem pedisse a intervenção militar no país.
Após ter participado do evento em Brasília, Bolsonaro voou para São Paulo, chegando às 15h30. De cima de um alto-falante, o presidente discursou: "Não vamos mais aceitar que pessoas como Alexandre de Moraes sigam açoitando a nossa democracia e desrespeitando a nossa Constituição.
O Alexandre de Moraes teve todas as oportunidades para agir com respeito por todos nós, mas não o fez e não o faz ainda", afirmou. Em relação ao tema do modelo de eleições no país, ele se manifestou ao presidente do TSE, Luís Roberto Barroso. " Nós queremos eleições limpas, auditáveis e com apuração pública. Eu não posso participar de uma palhaçada como essa patrocinada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral", afirmou. "A alma da democracia é o voto. Nós não podemos aceitar um sistema eleitoral que não proporcione nenhuma segurança durante as eleições. Não é qualquer pessoa do TSE que vai nos dizer que esse processo é seguro e confiável", declarou Bolsonaro em algumas manifestações em sua campanha em 2022 na época.
O ex-presidente saudou os manifestantes: "Neste momento, mais uma vez, quero agradecer a todos, agradecer a Deus pela minha vida e missão, e dizer àqueles que querem me tornar inelegível em Brasília: só Deus pode me tirar de lá." Afirmou ele em 2022 na sua campanha eleitoral. Tanto o ministro Alexandre de Moraes quanto Luís Roberto Barroso se pronunciaram na época nas redes sociais por ocasião do 7 de setembro, antes do pronunciamento do ex-presidente Bolsonaro. Barroso pediu que sejam asseguradas "eleições livres, limpas e seguras" no país e que não haja "retorno ao passado". Moraes pediu "respeito absoluto pela democracia". Isso no passado 2022.
A verdade dessa manifestação é simplesmente que o ex-presidente Bolsonaro não sabe perder a eleição de 2022.
O ex-presidente Jair Bolsonaro convocou uma manifestação para este domingo (25) na Avenida Paulista, em São Paulo. Aqui estão alguns detalhes sobre o evento:
- Objetivo: A ideia da manifestação é rebater acusações de que o ex-presidente teria participado de um plano de golpe de Estado e exaltar o estado democrático de direito
- Participantes: O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, alugou dois trios elétricos para que Bolsonaro e outras figuras políticas discursem e acompanhem o ato. Além de Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO), o senador Magno Malta (PL-ES) e o pastor Silas Malafaia devem discursar. Bolsonaro falará três vezes durante o evento, sendo que cada um de seus discursos deve ter por volta de dez minutos1.
- Presenças confirmadas: Autoridades de diversos Poderes dizem que irão comparecer ao ato. Entre elas, os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); de Goiás, Ronaldo Caiado (União); e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), além do prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB) e dezenas de deputados e senadores.
- Horário: O evento vai acontecer das 15h às 17h.
- Expectativa de público: O advogado do ex-presidente, Fábio Wajngarten, informou esperar cerca de 700 mil pessoas na Avenida Paulista.
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