Lula faz nova critica sobre Israel

 


O presidente **Luiz Inácio Lula da Silva** fez novas críticas à operação militar de Israel na **Faixa de Gaza**, afirmando que os bombardeios que deixaram mais de **11 mil mortos** no território foram "tão graves" quanto os próprios ataques do grupo **Hamas** contra o território israelense, no dia 7 de outubro, um ato chamado por ele novamente de "terrorista" . Além disso, Lula insinuou que as bombas lançadas por Tel Aviv na faixa podem agravar a emergência climática .

A situação no conflito entre Israel e Gaza é complexa e tem raízes históricas profundas. O conflito remonta a décadas e envolve questões territoriais, religiosas e políticas. A **Faixa de Gaza** é uma região densamente povoada e tem sido palco de conflitos frequentes entre Israel e grupos militantes palestinos.

Em maio de 1948, Israel foi oficialmente declarado um estado, marcando o primeiro estado judeu em mais de 2.000 anos. Logo após essa declaração, eclodiu uma guerra entre Israel e cinco países árabes: Jordânia, Iraque, Síria, Egito e Líbano. No final desse conflito, conhecido como a **Guerra Árabe-Israelense de 1948**, o Egito assumiu o controle da Faixa de Gaza .

As declarações de Lula geraram controvérsia e foram repudiadas pela **Confederação Israelita do Brasil (Conib)**, que considerou suas palavras uma "distorção perversa da realidade" e vergonhosas. 

O ministro das Relações Exteriores de Israel, **Israel Katz**, também criticou as declarações, chamando-as de "vergonhosas e graves" e anunciando que falaria sobre o tema com o embaixador brasileiro no país. Em todo o Brasil, movimentos sociais, sindicatos, lideranças políticas e organizações representativas de israelenses, judeus e palestinos se pronunciaram sobre o tema, seja criticando ou protegendo o conteúdo do comentário. A imprensa nacional também deu grande destaque à declaração do presidente.

Diante das reclamações recebidas por Lula, o Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal) expressou "total solidariedade" ao presidente brasileiro e afirmou que a referência à ação de Israel em Gaza e a de Adolf Hitler na Alemanha nazista é adequada.

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