Quem são os investigados?
Foram chamados para prestar depoimentos presencialmente na sede da PF, em Brasília:
- Jair Bolsonaro (ex-presidente)
- Augusto Heleno (general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional)
- Anderson Torres (ex-ministro da Justiça)
- Marcelo Costa Câmara (coronel do Exército)
- Mário Fernandes (ex-ministro substituto da Secretaria-Geral da Presidência)
- Tércio Arnaud (ex-assessor de Bolsonaro)
- Almir Garnier (ex-comandante geral da Marinha)
- Valdemar Costa Neto (presidente do PL)
- Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa)
- Cleverson Ney Magalhães (coronel do Exército)
- Walter Souza Braga Netto (ex-ministro e ex-candidato a vice na chapa de Bolsonaro)
- Bernardo Romão Correia Neto (coronel do Exército)
- Ronald Ferreira de Araújo Junior (oficial do Exército)
O que a PF quer saber?
Os investigados serão questionados sobre documentos, trocas de mensagens e objetos encontrados nas buscas e apreensões realizadas no âmbito da operação "Tempus Veritatis"2. Bolsonaro, por exemplo, deve ser indagado sobre a “minuta de golpe” encontrada na sede do PL e sobre a reunião ministerial de julho de 2022, em que disse a seus aliados para agirem antes das eleições2.
O que acontece se Bolsonaro não comparecer?
De acordo com a defesa do ex-presidente, ele deverá ficar calado no depoimento. O silêncio é um direito fundamental, previsto no artigo 5º da Constituição Federal.
Conclusão
Este depoimento é um marco importante na investigação da suposta tentativa de golpe de Estado. A operação Tempus Veritatis busca esclarecer as ações de Bolsonaro e seus aliados durante seu mandato. O resultado deste depoimento pode ter implicações significativas para o futuro político do Brasil.