O Príncipe Harry está supostamente "bloqueado" de ter uma conversa sincera com o seu pai, o Rei Charles, sobre a sua decisão de deixar a família real e mudar-se para os Estados Unidos. Segundo fontes próximas da realeza, o monarca está "magoado" e "desapontado" com as atitudes e declarações do seu filho mais novo, que tem criticado abertamente a instituição e os seus membros em várias entrevistas.
Uma fonte disse ao jornal The Sun que o Rei Charles está disposto a perdoar o Príncipe Harry, mas que não consegue ter uma conversa franca com ele porque teme que tudo o que diga seja usado contra ele ou distorcido pela imprensa. "O Rei Charles quer resolver as coisas com o Harry, mas não sabe como fazê-lo sem correr o risco de ser mal interpretado ou de ver as suas palavras vazarem para a mídia", disse a fonte.
A fonte acrescentou que o Rei Charles está preocupado com o bem-estar do seu filho e da sua nora, Meghan Markle, que também tem sido alvo de críticas e ataques por parte da opinião pública e de alguns membros da família real. "O Rei Charles ama o Harry e a Meghan e quer que eles sejam felizes, mas também sente que eles estão sendo injustos e ingratos com a Coroa e com tudo o que ele fez por eles", disse a fonte.
O Príncipe Harry e Meghan Markle anunciaram em janeiro de 2020 que iriam renunciar aos seus deveres reais e tornar-se financeiramente independentes. Desde então, eles se mudaram para a Califórnia, onde assinaram contratos milionários com empresas como Netflix e Spotify, e deram várias entrevistas polêmicas, nas quais acusaram a família real de racismo, falta de apoio e falta de compreensão.
Em março deste ano, eles deram uma entrevista bombástica à apresentadora Oprah Winfrey, na qual revelaram que um membro da família real teria feito comentários racistas sobre a cor da pele do seu filho Archie, que um dos seus irmãos teria cortado relações com eles, e que a Meghan teria tido pensamentos suicidas por causa da pressão mediática.
Em maio, o Príncipe Harry participou de um podcast chamado The Armchair Expert, no qual criticou a forma como o seu pai o educou e disse que queria "quebrar o ciclo" de sofrimento na sua família. Ele também disse que se sentia "preso" na família real e que só percebeu isso depois de conhecer a Meghan.
Em junho, o Príncipe Harry lançou uma série documental sobre saúde mental na Apple TV+, na qual voltou a falar sobre os traumas que sofreu por causa da morte da sua mãe, a Princesa Diana, e da sua vida como membro da realeza. Ele também disse que se sentia "envergonhado" de pedir ajuda ao seu pai quando estava em crise. Essas declarações causaram mal-estar na família real, que se sentiu "traída" e "humilhada" pelo Príncipe Harry. O Rei Charles, em particular, ficou "arrasado" com as críticas do seu filho, que considerou "desrespeitosas" e "injustas". Segundo o jornal Daily Mail, o Rei Charles chegou a pensar em cortar os laços financeiros com o Príncipe Harry, mas acabou por desistir da ideia por amor ao seu neto Archie.
O Príncipe Harry voltou ao Reino Unido em abril para participar do funeral do seu avô, o Príncipe Philip, e em julho para inaugurar uma estátua em homenagem à sua mãe. Nessas ocasiões, ele teve breves encontros com o seu pai e com o seu irmão mais velho, o Príncipe William, mas não houve nenhuma reconciliação significativa entre eles.
Agora, segundo o jornal The Mirror, o Príncipe Harry está planejando voltar ao Reino Unido em setembro para participar de um evento em memória da Princesa Diana. Ele espera ter uma oportunidade de conversar com o seu pai e de esclarecer as suas diferenças. No entanto, segundo a fonte do jornal The Sun, o Rei Charles está relutante em abrir o seu coração para o seu filho, pois teme que ele possa usar as suas palavras para se promover ou para atacar a família real novamente.
"O Rei Charles está cansado de todo esse drama e quer que o Harry respeite a sua posição e a sua família. Ele não quer ser usado como um peão ou como um alvo pelo seu filho. Ele quer que o Harry seja feliz, mas também que seja responsável e maduro", disse a fonte.