PF apura se doações de Rivaldo e da irmã de Neymar foram utilizadas para bancar acampamentos

                       

A polícia federal está investigando se doações feitas por Rivaldo, ex-jogador de futebol, e Rafaella Santos, irmã de Neymar, foram usadas para financiar acampamentos de grupos que defendem o golpe de Estado no Brasil. Segundo reportagem da CNN Brasil, os dois teriam doado cerca de R$ 5 milhões para uma entidade chamada Brasil Fraterno, que é ligada ao pastor Silas Malafaia, aliado do presidente Jair Bolsonaro.

A reportagem afirma que a Brasil Fraterno repassou parte desse dinheiro para outras entidades que organizaram e mantiveram acampamentos em Brasília durante as manifestações de 7 de setembro, que pediam o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional. Entre essas entidades estão a Associação dos Produtores Rurais do Brasil (APROB) e a Associação Nacional dos Produtores Rurais (ANPR), que são investigadas pela PF por suspeita de envolvimento em atos antidemocráticos.

A CNN Brasil diz que teve acesso a documentos que mostram os repasses da Brasil Fraterno para as outras entidades, e que também ouviu fontes ligadas à investigação. A reportagem diz que Rivaldo e Rafaella Santos não são alvos da PF, mas que podem ser chamados a depor para esclarecer se sabiam da destinação das suas doações. A reportagem também diz que tentou contato com os dois, mas não obteve resposta.

O pastor Silas Malafaia, por sua vez, negou qualquer irregularidade nas doações e nos repasses, e disse que a Brasil Fraterno é uma entidade séria que ajuda pessoas carentes. Ele também disse que não tem nada a ver com os acampamentos em Brasília, e que não apoia nenhum ato golpista. Ele afirmou que a reportagem da CNN Brasil é uma tentativa de perseguição política e religiosa.

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