Flávio Bolsonaro, senador pelo Rio de Janeiro e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, está sendo cobrado na Justiça por uma dívida de R$ 1,6 milhão com seu ex-sócio na franquia de chocolates Kopenhagen, Alexandre Santini. A ação foi movida por Santini em outubro deste ano, após tentativas frustradas de receber o valor acordado em um distrato assinado em 2019.
Segundo Santini, ele e Flávio Bolsonaro eram sócios em duas lojas da Kopenhagen no Rio de Janeiro desde 2015, mas decidiram encerrar a sociedade em 2019, após o escândalo do caso Queiroz, que envolveu o senador e seu ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz em um suposto esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
No distrato, ficou estabelecido que Flávio Bolsonaro pagaria a Santini R$ 2,6 milhões pela sua parte nas lojas, sendo R$ 1 milhão à vista e o restante parcelado em 18 vezes. No entanto, Santini afirma que só recebeu o valor inicial e mais três parcelas, totalizando R$ 1 milhão. Desde então, ele tenta cobrar o saldo devedor de R$ 1,6 milhão, mas sem sucesso.
Em entrevista ao portal UOL, Santini disse que se sentiu traído por Flávio Bolsonaro e que não entende por que ele não honra o compromisso assumido. Ele também elogiou Queiroz, dizendo que ele era um "cara bacana" e que sempre o tratou bem. Flávio Bolsonaro não se manifestou sobre a ação judicial até o momento. Ele é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por suspeita de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso Queiroz. Ele nega as acusações e diz ser vítima de perseguição política.
Fonte UOL