O aumento dos ataques contra judeus e muçulmanos em vários países, em meio ao conflito entre Israel e Hamas, é um sinal preocupante de intolerância e discriminação religiosa. Neste post, vamos analisar as causas e as consequências desse fenômeno, e como podemos combatê-lo.
O antissemitismo e a islamofobia são formas de ódio que visam desumanizar e marginalizar pessoas por sua fé, origem ou identidade. Esses preconceitos não são novos, mas se intensificaram nas últimas décadas, com o aumento do nacionalismo, do populismo, do extremismo e do terrorismo. A pandemia de covid-19 também contribuiu para agravar as tensões sociais e políticas, e para alimentar teorias da conspiração e fake news.
A recente escalada da violência entre Israel e Hamas, que durou 11 dias e deixou mais de 250 mortos, foi o estopim para uma onda de ataques antissemitas e islamofóbicos em vários países, especialmente nos Estados Unidos e na Europa. Segundo a Liga Antidifamação (ADL), uma organização que monitora o antissemitismo, houve um aumento de 75% dos incidentes contra judeus nos EUA durante o conflito. Na Europa, houve casos de manifestantes pró-Palestina que queimaram bandeiras de Israel, vandalizaram sinagogas e agrediram judeus nas ruas. Por outro lado, também houve relatos de ataques contra mesquitas, escolas islâmicas e muçulmanos em países como França, Alemanha e Reino Unido.
Esses ataques são inaceitáveis e devem ser condenados por todos os que defendem os direitos humanos e a liberdade religiosa. Não se pode confundir a crítica legítima às políticas de um governo com o ódio a um grupo inteiro de pessoas. Não se pode usar o sofrimento de um povo como pretexto para atacar outro. Não se pode tolerar a violência e a intimidação contra minorias vulneráveis.
Para combater o antissemitismo e a islamofobia, é preciso promover a educação, o diálogo e a convivência entre diferentes culturas e religiões. É preciso combater a desinformação, o negacionismo e a manipulação da história. É preciso fortalecer as instituições democráticas, os mecanismos de proteção aos direitos humanos e as leis contra o discurso de ódio e a discriminação. E é preciso apoiar os esforços diplomáticos para alcançar uma solução pacífica e justa para o conflito no Oriente Médio, que respeite os direitos de israelenses e palestinos.
O antissemitismo e a islamofobia são ameaças à paz, à democracia e à dignidade humana. Não podemos nos calar diante desses males. Temos que nos unir contra o ódio, em nome da solidariedade, da tolerância e da justiça.