Mistério nas mortes de crianças em Minas Gerais.

 

A morte de quatro crianças em um intervalo de 15 dias em uma creche municipal de Belo Horizonte, em Minas Gerais, chocou o país e levantou suspeitas sobre a causa do óbito. A investigação inicial descartou a hipótese de uma bactéria como agente causador, mas ainda não há uma conclusão definitiva sobre o que provocou a síndrome respiratória aguda grave que acometeu as vítimas.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, as crianças tinham entre 1 e 4 anos e frequentavam a mesma turma na creche. Elas apresentaram sintomas como febre, tosse, falta de ar e vômito, e foram internadas em hospitais da rede pública e privada da capital mineira. Três delas morreram no mesmo dia, 31 de outubro, e a quarta faleceu no dia seguinte.

A secretaria informou que está realizando uma investigação epidemiológica em conjunto com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e o Ministério da Saúde, além de coletar amostras biológicas das crianças e dos funcionários da creche para análise laboratorial. A hipótese inicial era de que uma bactéria do gênero Streptococcus, que pode causar infecções respiratórias graves, fosse a responsável pelas mortes. No entanto, os exames realizados até o momento não detectaram a presença dessa bactéria nas amostras.

Outras possibilidades estão sendo investigadas, como vírus respiratórios, intoxicação alimentar ou exposição a alguma substância tóxica. A secretaria afirmou que não há evidências de que as crianças tenham consumido alimentos contaminados ou entrado em contato com produtos químicos na creche. A creche foi interditada temporariamente para a realização de uma vistoria sanitária e ambiental.

A secretaria também disse que está prestando assistência às famílias das vítimas e aos demais alunos e funcionários da creche, oferecendo acompanhamento psicológico e orientações sobre medidas preventivas. A pasta ressaltou que não há motivo para pânico ou alarde na população, e que divulgará novas informações assim que tiver resultados conclusivos sobre o caso.

Fonte da matéria - UOL Noticias 


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