Haddad mantém a redução das taxas de juro e estima um aumento de 3% do PIB em 2023

                                               

          

       News Nacional - Ricardo de Moura pereira 

O ex-prefeito de São Paulo e o Ministro, Fernando Haddad, defendeu nesta segunda-feira (6) uma política de juros mais baixos e um aumento do investimento público para estimular a economia brasileira. Em entrevista ao portal UOL, Haddad afirmou que, se eleito, pretende reduzir a taxa básica de juros (Selic) para 2% ao ano e ampliar o crédito para os setores produtivos. Segundo ele, essas medidas são necessárias para recuperar a confiança dos empresários e dos consumidores, que estão retraídos diante da crise econômica e social provocada pela pandemia de covid-19.

Haddad também disse que vai priorizar os investimentos em infraestrutura, educação, saúde e ciência e tecnologia, com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços públicos e gerar empregos de qualidade. Ele criticou o atual governo de Jair Bolsonaro, que, segundo ele, tem uma agenda neoliberal que privilegia o mercado financeiro em detrimento do desenvolvimento nacional. Para Haddad, o governo Bolsonaro é responsável pelo aumento da pobreza, da desigualdade e da violência no país.

O candidato do PT afirmou que tem um plano de governo baseado em quatro eixos: democracia, desenvolvimento, direitos humanos e defesa nacional. Ele disse que pretende fortalecer as instituições democráticas, combater a corrupção, garantir a soberania nacional e promover a integração regional. Haddad também defendeu o diálogo com todos os setores da sociedade, inclusive com a oposição, para construir um projeto de país inclusivo e sustentável.

Haddad se mostrou otimista com as perspectivas para o Brasil em 2023, caso seja eleito. Ele previu que o Produto Interno Bruto (PIB) do país pode crescer 3% no próximo ano, se houver uma mudança de rumo na política econômica. Ele disse que sua proposta é retomar o ciclo de crescimento com distribuição de renda que marcou os governos do PT de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Ele afirmou que o Brasil tem potencial para ser uma das maiores economias do mundo, mas precisa de um governo que tenha visão estratégica e compromisso social.


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