Um grupo de bolsonaristas foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (7) para tentar impedir a privatização da Sabesp, a empresa de saneamento básico de São Paulo, que está sendo negociada pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Os manifestantes alegam que a venda da Sabesp é uma traição ao presidente Jair Bolsonaro e aos seus eleitores, que defendem a soberania nacional e o patrimônio público.
Além de protestar contra a privatização da Sabesp, os bolsonaristas também atacaram a Enel, a distribuidora de energia elétrica que atua em São Paulo e em outros estados. Eles acusam a empresa italiana de praticar preços abusivos, de cortar o fornecimento de energia sem aviso prévio e de interferir na soberania energética do Brasil. Os manifestantes pediram a intervenção do governo federal na Enel e a revisão dos contratos de concessão.
A privatização da Sabesp faz parte do plano do governo federal de arrecadar R$ 137 bilhões com a venda de estatais até o final de 2022. O ministro Tarcísio de Freitas afirmou que a operação deve ocorrer no primeiro semestre do ano que vem e que já há interessados no mercado. Segundo ele, a privatização vai melhorar a qualidade dos serviços de saneamento, ampliar o acesso à água tratada e ao esgoto e gerar empregos e investimentos.