Base militar secreta dos EUA em Israel é ampliada

 


 News Nacional - Noticias do mês de Novembro . Ricardo de Moura Pereira 

Os Estados Unidos estão ampliando uma base militar secreta em Israel, localizada no deserto de Neguev, perto da cidade de Dimona. A base, conhecida como Site 911, abriga um complexo subterrâneo de instalações de comunicação e inteligência, que servem para coordenar operações militares entre os dois países no Oriente Médio.

Segundo uma reportagem do Intercept Brasil, a base foi construída em 2014, com um custo inicial de US$ 100 milhões, financiados pelo governo americano. Agora, o Pentágono está investindo mais US$ 50 milhões para expandir a capacidade da base, que terá novos sistemas de segurança, energia e água.

A existência da base é mantida em sigilo pelos governos de Israel e dos Estados Unidos, que não divulgam detalhes sobre sua localização exata, seu tamanho ou seu propósito. No entanto, documentos obtidos pelo Intercept Brasil revelam que a base é parte de um acordo bilateral de defesa, que visa fortalecer a aliança estratégica entre os dois países na região.

A base está situada próxima ao reator nuclear de Dimona, onde Israel produz material para seu arsenal atômico. Israel é o único país do Oriente Médio que possui armas nucleares, mas nunca admitiu oficialmente esse fato. A presença da base americana no local pode ser vista como uma forma de proteger o programa nuclear israelense de possíveis ataques de inimigos como o Irã.

Além disso, a base também serve para monitorar as atividades militares de outros países da região, como a Síria, o Líbano e o Iraque. Os Estados Unidos e Israel compartilham informações de inteligência e realizam operações conjuntas contra grupos considerados terroristas, como o Hezbollah e o Estado Islâmico.

A ampliação da base militar secreta dos Estados Unidos em Israel ocorre em um momento de tensão no Oriente Médio, marcado pelo conflito entre Israel e a Palestina, pela guerra civil na Síria e pelo acordo nuclear com o Irã. A base representa um sinal de apoio dos Estados Unidos ao governo de Israel, que enfrenta críticas internacionais por suas políticas de ocupação e colonização dos territórios palestinos.


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