Militar israelense é libertada durante operação terrestre na Faixa de Gaza, diz Exército

 

Uma militar israelense que havia sido capturada pelo Hamas durante uma operação terrestre na Faixa de Gaza foi libertada nesta segunda-feira, informou o Exército de Israel. A soldado, identificada como Hadar Goldin, fazia parte de uma unidade que entrou em confronto com militantes do grupo islâmico na sexta-feira, quando um dos seus companheiros foi morto por um homem-bomba.

 Segundo o porta-voz do Exército, Peter Lerner, Goldin foi resgatada por uma força especial que entrou na área onde ela estava sendo mantida refém. Lerner não deu detalhes sobre as circunstâncias da libertação, mas disse que a operação foi "complexa e arriscada". 

Ele também afirmou que Goldin está em boas condições físicas e psicológicas, e que recebeu assistência médica e psicológica após o resgate. O Hamas negou que tivesse sequestrado a militar, e acusou Israel de usar o caso como pretexto para intensificar os ataques contra a população civil de Gaza. 

O grupo disse que não sabe o paradeiro de Goldin, e que ela pode ter morrido em um dos bombardeios israelenses. A operação terrestre de Israel na Faixa de Gaza começou no dia 17 de julho, como parte da ofensiva militar chamada "Margem Protetora", iniciada em 8 de julho com o objetivo de deter o lançamento de foguetes pelo Hamas. Desde então, mais de 1.800 palestinos, a maioria civis, e 64 israelenses, quase todos militares, morreram no conflito.

O Hamas, por sua vez, negou ter capturado a militar israelense e acusou Israel de usar a história como pretexto para continuar a agressão. O grupo islâmico, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, exige o fim do bloqueio imposto por Israel e pelo Egito ao território palestino como condição para um cessar-fogo duradouro. O Hamas também pede a libertação de centenas de prisioneiros palestinos detidos por Israel.

A situação humanitária na Faixa de Gaza é cada vez mais grave, com milhares de pessoas desabrigadas, feridas ou sem acesso a água, comida e eletricidade. A ONU e várias organizações de direitos humanos pedem o fim imediato dos ataques contra civis e infraestruturas essenciais, como hospitais e escolas. A comunidade internacional também apela para que as partes retomem as negociações para uma solução pacífica e duradoura do conflito.

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