A situação em Gaza é cada vez mais crítica. Além dos ataques aéreos, dos cortes de energia e da escassez de água, os habitantes da faixa de Gaza enfrentam agora o risco de ficarem sem acesso à internet. A internet é um recurso vital para os palestinos, que usam as redes sociais para denunciar as violações dos direitos humanos, pedir ajuda humanitária e manter contato com familiares e amigos. Mas a infraestrutura de telecomunicações em Gaza está seriamente danificada pelos bombardeios israelenses, que atingiram torres de celular, cabos de fibra óptica e geradores.
As ligações à internet deverão piorar à medida que as Forças de Defesa de Israel anunciam uma “expansão das operações terrestres” na região. Neste post, vamos explicar o que está acontecendo, quais são as causas do conflito e como ele afeta a vida das pessoas que moram lá.
Segundo a ONG Access Now, cerca de 40% da população de Gaza já está desconectada da internet, e o resto depende de conexões instáveis e intermitentes. A ONG alerta que se a situação não melhorar, Gaza pode sofrer um apagão total de internet, o que teria consequências devastadoras para os direitos humanos, a liberdade de expressão e a ajuda humanitária.
A Access Now pede que a comunidade internacional pressione Israel para que respeite o direito à comunicação dos palestinos e permita a entrada de equipamentos e técnicos para reparar a infraestrutura de telecomunicações em Gaza. A ONG também solicita que as empresas de internet e redes sociais garantam o acesso dos palestinos aos seus serviços, sem censura ou restrições.
A internet é um direito humano fundamental, e não pode ser negado aos palestinos em um momento tão crítico. É preciso agir urgentemente para evitar que Gaza fique isolada do mundo e silenciada pela violência.