O bolsonarista empresário Marcos Soares Moreira, é preso no Espírito Santo

 

O empresário Marcos Soares desrespeitou medidas preventivas, como não utilizar as redes sociais. Ele divulgou um vídeo em que ataca Moraes e Rosa Weber. Em janeiro deste ano, ele já havia sido preso. Soares desrespeitou algumas medidas preventivas, como não ter usado as redes sociais. Postou um vídeo atacando Moraes e Rosa Weber. Ele já tinha sido preso em janeiro passado. Foi liberado pouco tempo depois, mas precisou usar uma tornozeleira eletrônica.

Segundo a PF, Marcos não estava em casa no momento da prisão.  Marcos foi transferido para o Centro de Detenção Temporária Viana II, informou a Procuradoria-Geral da República (Sejus) em nota à imprensa.   Entre os vídeos divulgados nas redes sociais (SNS) nos últimos dias, o vídeo dele atacando o ministro do STF o mostrava usando equipamentos nas pernas. A advogada de Marcos, Margarida da Silva, disse ter conhecimento da detenção do seu cliente, mas  ainda não sabia os detalhes da decisão do ministro Alexandre de Moret. Por isso, ele prefere não comentar o assunto.   Ricas informou ainda que a decisão da PF foi apenas de prendê-lo e que não havia informações sobre a possibilidade de realocação do empresário para o Brasil.

O empresário Marcos Moreira mora em Serra, na Grande Vitória e é famoso pelo trabalho como modelo e pela empresa  de cortinas.   Marcos já apareceu nas redes sociais defendendo o golpe e defendendo a família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Anteriormente, o empresário também divulgou diversos vídeos  sobre  sua participação  em eventos no Brasil em sua rede social de atendimento (SNS), a começar por um vídeo no ônibus saindo do 38º Batalhão de Infantaria do Exército, localizado em Freña, província de Villabella, no dia 7. Janeiro, quando se estabeleceu o campo golpista de Bolsonaro.

Ao ordenar a prisão do empresário, o ministro Alexandre de Moret destacou que estava ciente da proibição das redes sociais e que “apesar de demonstrar total desprezo pelo Ministério da Justiça, o réu postou dois vídeos na rede social TikTok atacando-o”. “Houve diversas violações de respeito aos ministros que fazem parte dela.” A ordem de anulação foi expedida no dia 3 de maio, mas Marcos postou um vídeo de sua soltura em suas redes sociais no dia 8 de maio.   “Neste contexto, a informação sobre o facto de o arguido não ter cumprido as medidas preventivas que lhe foram aplicadas através da libertação temporária é motivo suficiente para a adopção de uma decisão de detenção nos termos do n.º 1 do artigo 312.º, c/c do artigo 282.º. § 4º, segundo – duas leis processuais penais”, finalizou o secretário do STF.

Marcos desativou comentários em suas postagens e  perfil no Instagram desde a última quarta-feira (20), apesar de dizer em vídeo que não teve medo de ir para a cadeia por agredir o ministro do Supremo.

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