Os protestos começaram na terça-feira (12), após a morte de 17 anos Nahel Merzouk. O jovem foi baleado pela polícia durante uma abordagem policial em Nanterre, na região metropolitana de Paris. A polícia alega que Merzouk estava armado e resistiu à prisão, mas testemunhas afirmam que o jovem estava desarmado e foi baleado pelas costas.
Os protestos se espalharam por todo o país e se tornaram cada vez mais violentos. Na quinta-feira (14), manifestantes incendiaram a casa do prefeito de L'Hay-les-Roses, Vincent Jeanbrun. Jeanbrun é um aliado do presidente Emmanuel Macron e é considerado um símbolo do establishment político.
O governo francês tem condenado os protestos e prometeu investigar a morte de Merzouk. No entanto, os manifestantes dizem que não vão parar de protestar até que justiça seja feita.
Os protestos na França são um sinal de que o país está dividido. Os manifestantes são jovens, desempregados e vivem em bairros periféricos. Eles se sentem marginalizados e não se sentem representados pelo governo.
Os protestos são um desafio para o presidente Macron. Ele foi eleito em 2017 com a promessa de unir o país, mas parece estar tendo dificuldade em cumprir essa promessa.
Os protestos na França são um lembrete de que a democracia é frágil e que deve ser defendida. É importante que o governo francês ouça as demandas dos manifestantes e tome medidas para resolver os problemas que os levaram às ruas.