Segundo a revista Forum : O Kit robótica de Arthur Lira revela rombo nas contas públicas

 

A pedido da Polícia Federal, a Controladoria da União elaborou um relatório que mostra a perda do Tesouro dos contratos de compra de “kits de robôs” para o município de Canafi, no estado de Alagoas. Conforme amplamente divulgado na imprensa, o custo foi coberto por emenda parlamentar do presidente da Câmara, Artur Lira (PP-AL). Ou seja, dinheiro do orçamento secreto de Bolsonaro.   Segundo a CGU, foram gastos pelo menos R$ 4,2 milhões no contrato.

 No total, o Megalic recebeu da prefeitura de Kanapi R$ 7,4 milhões, dos quais R$ 5,7 milhões foram aprovados diretamente nas emendas apontadas por Lira no ano passado. Ambos os contratos analisados ​​referem-se à aquisição de kits  de robôs e materiais didáticos para treinamento de alunos e  professores.

Nesse contexto, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem em mãos documentos que mostram que Lira está desembolsando cerca de R$ 32 milhões no orçamento para corrigir os reportes do Fundo Nacional de Educação e Desenvolvimento  (FNDE) de nove vilas alagoanas. .

 Esse valor inclui o dinheiro enviado à Canapi para comprar o conjunto. A suspeita de compras fraudulentas começou em abril. Ainda no governo Bolsonaro, a Emenda de Imprensa, ou orçamento secreto, deu a Lira grandes poderes e se tornou um grande alvo de críticas na campanha do então candidato Luís Inácio Lula da Silva (PT), na qual derrotou o ex-presidente. Presidente. O assunto crescente foi levado ao conhecimento da Polícia Federal.   Segundo a Folha, que foi à Prefeitura de Alagoas, nenhuma das 35 escolas consideradas beneficiárias recebeu os kits, e mais da metade delas não tinha acesso à internet.

A CGU citou "imprecisões e inconsistências na pesquisa de mercado para cálculo do valor do contrato" como o motivo do aumento do valor do contrato. Além disso, a “falta de planejamento de compras” pode ter resultado em uma grande compra de kits exclusivos, resultando em um prejuízo de  mais de R$ 537 mil. Para piorar a situação, a CGU ainda afirmou que a escolha da Megalic como fonte do material foi influenciada pelo próprio comunicado geral. A empresa negou as acusações. O prefeito Artur Lira também negou que tenha desviado os recursos. "A informação de que esta emenda foi pretendida pelo deputado Artur Lira é incorreta", afirmou seu gabinete em nota oficial.

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