O Grupo Wagner é uma empresa militar privada que trabalha em prol dos interesses do Kremlin e é comandado por Prigozhin, um empresário muito próximo de Vladimir Putin. A empresa já foi acusada de envolvimento em conflitos na Ucrânia, Síria e Líbia e seu papel nas situações em que atua é frequentemente controverso. A decisão de Prigozhin de retirar suas tropas do país africano em questão pode ser vista como uma tentativa de preservar sua imagem e evitar críticas à empresas e ao governo russo. No entanto, ainda não se sabe qual será o impacto dessa decisão na situação local e se ela terá algum efeito no cenário geopolítico.
Recentemente têm circulado notícias sobre a possibilidade de mercenários russos estarem atuando em conflitos em diversas regiões do mundo. Um exemplo disso é a presença de mercenários russos na Síria para apoiar o regime de Bashar al-Assad.
Além disso, há relatos de que a Rússia pode estar enviando mercenários para apoiar o governo da Líbia, em meio ao conflito civil no país. Há também suspeitas de mercenários russos atuando em Moçambique, em meio ao conflito armado na região de Cabo Delgado.
Vale ressaltar que a presença de mercenários russos em conflitos não é uma novidade, tendo sido observada em outros momentos do passado, como na Guerra da Chechênia. No entanto, este tema ainda é envolto de muita controvérsia e mistério, e pode gerar conflitos diplomáticos para a Rússia caso sejam comprovadas a atuação de mercenários em territórios estrangeiros.