O primeiro a depor na CPMI do 8 de Janeiro

 

Silvinei  Vasques terá sua primeira audiência perante a  Comissão  Mista de Inquérito do Congresso (CPMI) em 8 de janeiro. Um comunicado deve ser divulgado nesta terça-feira. Vasques, que atuou como chefe da Polícia Rodoviária Federal  (PRF) de abril de 2021 a dezembro de 2022 durante o governo Bolsonaro, disse em negócios de outubro) durante a segunda eleição presidencial do ano passado. A afirmação faz parte do esforço de apurar os antecedentes das ações antidemocráticas de 8 de janeiro do relator da CPMI, senador Elísio Gama (PSD-MA) e da  CPMI Maioria.

Durante as eleições, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu a realização de operações policiais que pudessem restringir a circulação de eleitores e eleitoras. Mesmo assim, a PRF realizou a operação, mas o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, intimou Basque e aplicou multa pessoal de R$ 100 mil por hora pelo descumprimento da decisão, que acabou sendo interrompida. Um dia antes do segundo turno, Vazquez postou uma mensagem nas redes sociais instando-o a votar em Bolsonaro, que apagou horas depois. O TSE argumenta que os eleitores não foram impedidos de exercer seus direitos porque a moção havia expirado.

Vasquei ingressou na PRF de 1995 a  dezembro de 2022. Depois de se aposentar da administração, ele se aposentou voluntariamente aos 47 anos. Antes de se tornar diretor, ocupou vários cargos seniores, incluindo diretor de comando de operações, bem como superintendência dos estados de Santa Catarina e  Rio de Janeiro. Em novembro de 2022,  após a aplicação da lei receber uma denúncia do Departamento Federal de Saúde Pública (MPF), alegando que usou o cargo e o símbolo do órgão para promover Vasques, um dos candidatos presidenciais de 2022. , foi indiciado por infração administrativa, mas o pedido não foi aceito pelo judiciário.

A Polícia Federal (PF) está investigando a conduta da PRF durante a eleição. A agência para a qual Vasques trabalhava também retirou a alegação de uma investigação interna sobre o incidente. A Polícia Federal (PF) está investigando a conduta da PRF durante a eleição. A agência para a qual Vasques  trabalhava também retirou a alegação de uma investigação interna sobre o incidente.

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