Os "mercenários russos" referem-se a grupos de combatentes que operam sob uma estrutura semi-privada e são frequentemente contratados por empresas de segurança privadas ou pelo próprio governo russo para realizar operações militares em várias partes do mundo. Esses "mercenários" geralmente são ex-soldados do exército russo ou de outras forças de segurança e são treinados em combate de guerrilha, assalto, inteligência e outras habilidades militares.
Na Rússia, houve relatos de mercenários que lutaram em conflitos como a guerra civil na Ucrânia, a guerra na Síria e em outros países da África. Há também relatos de que alguns desses mercenários foram presos ou mortos em combate, enquanto outros são suspeitos de cometer crimes enquanto estão em missão no exterior.
A Rússia tem sido criticada por seu uso de "mercenários" como uma forma de expandir suas esferas de influência em outros países, especialmente em conflitos onde não deseja se envolver diretamente. No entanto, o governo russo nega a conexão com esses grupos e afirma que eles são operando independentemente de qualquer influência oficial.
Os mercenários russos são cada vez mais utilizados em conflitos ao redor do mundo, principalmente em países como a Síria, Líbia e Ucrânia. A atuação desses grupos é considerada uma forma de poder soft, ou seja, uma forma mais sutil de exercer influência em outras nações sem precisar utilizar abertamente as forças armadas.
No caso da Síria, os mercenários russos atuaram em conjunto com as forças do governo de Bashar al-Assad, ajudando a proteger o regime e manter sua posição no conflito. Na Líbia, os mercenários russos atuaram do lado do general Khalifa Haftar, buscando estabelecê-lo como um líder forte e com capacidade de governar o país.
Essa atuação dos mercenários russos é motivo de preocupação para a comunidade internacional, já que eles não são regulamentados por leis internacionais e muitas vezes atuam sem o conhecimento ou aprovação de seus próprios governos. Além disso, sua atuação pode agravar conflitos e violar direitos humanos.
Os mercenários russos também têm sido alvo de críticas por parte dos governos onde atuam, como no caso da Síria. Enquanto o governo russo afirma que a atuação dos mercenários é estritamente privada, muitos dos mercenários russos são ex-militares ou fazem parte de grupos paramilitares apoiados pelo próprio governo.
Em resumo, a atuação dos mercenários russos é um assunto complexo e controverso, que gera preocupação e críticas por parte da comunidade internacional. Sua utilização em conflitos ao redor do mundo é vista por muitos como uma forma de exercer influência sem precisar se envolver abertamente, mas sua atuação sem regulamentação pode gerar graves consequências.