A investigação também abrangerá um ataque à sede da PF e uma tentativa de bombardeio de um petroleiro em um aeroporto brasileiro. A Comissão já considerou 100 pedidos de quebra de confidencialidade.
A Comissão Mista de Inquérito do Congresso (CPMI) informou à jornalista senadora Elīziane Gama (PSD-MA) que abriria uma investigação sobre a tentativa de golpe de 8 de janeiro contra os financiadores do ataque brasileiro. Segundo o senador, o alcance não se limitará aos atentados de 8 de janeiro que destruíram os palácios das três grandes potências. Isso inclui ataques anteriores à sede da Polícia Federal em 12 de dezembro de 2022 e uma tentativa de bombardeio de um petroleiro no aeroporto da capital em 24 de dezembro.
O entendimento básico é que os três ataques estão ligados e os dois primeiros foram uma espécie de preparação para o que aconteceu em 8 de janeiro. Com essa decisão do denunciante, as primeiras reivindicações na agenda de endosso de membros são reivindicações envolvendo telefonemas suspeitos de financiadores e violações físicas ou legais de confidencialidade. A reunião para votação do pedido terá início na próxima semana.
Até o momento, foram recebidos 100 pedidos de invasão de privacidade relacionados ao ataque golpista. 50 novos pedidos foram apresentados apenas esta semana. Um pedido de transferência de confidencialidade bancária, fiscal, telefónica e telemática (recolha de dados de todos os dispositivos eletrónicos, incluindo telemóveis). Por exemplo, poder acessar mensagens contidas em um programa de chat é quebrar esse sigilo. A maior parte dos pedidos de sigilo foi feita pelo PT e PDT, que formam a espinha dorsal do governo. PSDB apresenta dois pedidos.
Também recebemos vários pedidos de confidencialidade de indivíduos envolvidos no ataque que podem ter estado diretamente envolvidos com um membro eleito ou legislativo que não foi reeleito. Eles prestarão serviços durante a campanha de 2022.
Também foram feitos oito pedidos de acesso a relatórios de inteligência financeira conhecidos como RIFs emitidos pelo Grupo de Ação Financeira (COAF). O RIF é um documento criado quando o Coaf identifica transações suspeitas entre empresas ou pessoas físicas que possam estar relacionadas à lavagem de dinheiro ou ocultação de ativos. O pedido diz respeito a pessoas ligadas ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Política é o assunto do momento! A CPI dos Atos Golpistas está prestes a começar investigações a partir dos financiadores envolvidos nas atrocidades ocorridas no mês de janeiro no país. A apuração vai abranger não só os ataques à sede da PF, como também a tentativa de explosão de um caminhão-tanque no aeroporto de Brasília.
A Comissão já contabiliza mais de 100 pedidos de quebra de sigilo para que possa seguir com as investigações. E você, está preparado para acompanhar de perto todas as novidades que vão surgir?
Não fique de fora dessas investigações que vão mudar a história do país. Fique por dentro de tudo o que acontece na CPI dos Atos Golpistas e descubra quem são os principais financiadores dessas ações que colocam em risco a democracia brasileira.
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