Segundo a informação do portal UOL notícias que o ex-coordenador da Lava Jato Deltan Dallagnol tinha um plano de tentar uma candidatura ao governo do Paraná for verdadeira, é preocupante. Como um servidor público, Dallagnol deveria ter como única prioridade servir ao Estado e não utilizar sua posição para fins pessoais ou políticos.
Além disso, a atuação de Dallagnol foi bastante polêmica durante a Lava Jato, com diversas críticas apontando para a violação de direitos de investigados, a seletividade nas investigações e o uso indevido do cargo para prejudicar adversários políticos. Tudo isso demonstra uma atuação parcial e focada em objetivos pessoais, o que não é compatível com a função pública.
Portanto, se a informação sobre a intenção de Deltan Dallagnol de tentar uma candidatura for confirmada, é preciso que sejam investigadas possíveis irregularidades e que sejam tomadas medidas para evitar que outras pessoas utilizem posições públicas para fins pessoais ou políticos. A imparcialidade e a ética são fundamentais para garantir a integridade da gestão pública e a confiança da população nas instituições.
Ademais, é importante destacar que a candidatura de Deltan Dallagnol poderia suscitar questionamentos acerca da isenção e da imparcialidade do Ministério Público Federal, principalmente em relação à Operação Lava Jato, que foi coordenada por ele e que teve grande repercussão nacional. Com isso, ele poderia passar a impressão de que usou seu cargo e influência para beneficiar interesses próprios.
Portanto, é fundamental que qualquer servidor público, incluindo membros do Ministério Público Federal, observem os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência em todas as suas ações e decisões. A expectativa é que esses princípios sejam seguidos por todos, independentemente de seus objetivos políticos ou pessoais.