As tensões de Qin Gang decorrem do fato de os EUA verem a China como um rival estratégico e um "grande desafio geopolítico". O ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, disse na segunda-feira que as relações com os Estados Unidos estão em seu pior momento da história por causa da postura da Casa Branca. O discurso ocorreu no Fórum de Desenvolvimento da China, um evento de três dias lançado em Pequim com a presença de políticos e pesquisadores.
"A principal razão para a situação atual é que os EUA consideram a China seu concorrente estratégico mais importante e um grande desafio geopolítico e se envolvem em dissociação econômica e bloqueio tecnológico", disse Qin ao South China Morning Post (SCMP). . Para ele, as relações entre as duas maiores economias do mundo estão no seu pior "desde o estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países".
Washington e Pequim rapidamente trocaram sanções e acusações de espionagem. Os Estados Unidos prestaram atenção especial às restrições ao setor de semicondutores da China para conter o progresso tecnológico nos países asiáticos. Além disso, a desobediência da China aos Estados Unidos e a posição da OTAN sobre a guerra na Ucrânia exacerbam ainda mais a divergência.
O primeiro-ministro chinês enfatizou que a desaceleração do crescimento econômico da China arrisca uma desaceleração nas economias americana e global e a necessidade de cooperação nacional. Um dos exemplos citados é a fábrica de Xangai da americana Tesla, responsável pela produção de "74 mil veículos em fevereiro". Como embaixador da China nos Estados Unidos, o primeiro-ministro também destacou a fábrica da Fuyao Vidros, em Ohio, nos Estados Unidos, responsável pela geração de aproximadamente 2.000 empregos diretos na China.
Fonte Brasil de Fato