Terá uma possível guerra mundial?

 

A Guerra da Rússia e da Ucrânia é um conflito em andamento entre a Rússia e a Ucrânia que começou em 2014, quando a Ucrânia decidiu se aproximar da União Europeia e se afastar da influência russa. A Rússia, que se opôs a essa aproximação, anexou a Crimeia em março de 2014 e começou a apoiar separatistas pró-russos no leste da Ucrânia.

Desde então, houve várias tréguas e acordos de paz que não foram respeitados por ambas as partes. A violência continuou em várias regiões do leste da Ucrânia, com relatos de mortes, bombardeios e ataques de foguetes.

A comunidade internacional condenou a ação da Rússia na Crimeia e no leste da Ucrânia, impondo sanções econômicas e políticas contra o país. A Ucrânia, por sua vez, tem buscado apoio de outras nações e organizações internacionais para enfrentar a agressão russa. Anexação da Crimeia pela Rússia e tem apoiado a Ucrânia na busca por uma solução pacífica para o conflito. A Ucrânia busca a reintegração da Crimeia e a cessação do apoio russo aos separatistas no leste do país.

Embora tenha havido algumas tentativas de negociação e acordos de cessar-fogo, o conflito ainda não foi resolvido e continua a afetar a vida das pessoas na Ucrânia. A situação é complexa e envolve questões geopolíticas, étnicas e históricas, bem como interesses econômicos e de segurança para ambas as partes envolvidas. Desde então, a Rússia tem apoiado separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, em uma guerra que já deixou milhares de mortos.

A Ucrânia acusa a Rússia de fornecer armas, munições e soldados para os separatistas, enquanto a Rússia nega qualquer envolvimento direto no conflito e afirma que está apenas protegendo os russos étnicos na Ucrânia.

O conflito já passou por várias fases, incluindo acordos de cessar-fogo que não foram cumpridos e intensos combates em áreas como Donetsk e Luhansk. O conflito também teve implicações geopolíticas significativas, com a União Europeia e os Estados Unidos aplicando sanções econômicas à Rússia.

A situação permanece tensa e sem solução definitiva, com contínuos relatos de violações do cessar-fogo e hostilidades esporádicas. Com a invasão russa da Ucrânia, os Estados Unidos foram favorecidos e provocaram um grande crescimento das transferências de armas na Europa. No entanto, noutras partes do mundo, esta mesma atividade está em decadência, de acordo com o instituto Sipri.

Embora a redução das importações de armas tenha lugar devagar em muitas partes do mundo, a Europa está a proceder ao contrário, de acordo com um relatório do Stockholm International Peace Research Institute (Sipri) publicado na segunda-feira. Este instituto sueco examina e confronta o comércio global de armas ao longo de um período de quatro anos. De entre as duas mais importantes tendências do relatório, o investigador Pieter Wezeman afirmou ao jornal que "as exportações de armas para Estados europeus aumentaram de forma significativa" e que "o papel dos EUA como um fornecedor global de armas também aumentou de forma significativa". Entre os cinco maiores exportadores de armas estão os Estados Unidos, Rússia, França, China, e Alemanha. Apesar desta ordem de classificação não ter mudado desde o último relatório, registaram-se mudanças significativas em cada país.

Ricardo de Moura Pereira


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