De acordo com o Itamaraty, a visita de Lula ao país asiático tem como objetivo fortalecer as relações comerciais entre Brasil e China, que já são importantes parceiros econômicos. A expectativa é que os acordos assinados durante a viagem ajudem a impulsionar o comércio bilateral e atrair novos investimentos para o Brasil.
Além de participar de reuniões com autoridades chinesas, Lula também fará palestras em universidades e instituições acadêmicas do país. A comitiva brasileira também visitará empresas e instituições de pesquisa para conhecer de perto as tecnologias e inovações desenvolvidas na China.
Segundo o Itamaraty, a visita de Lula à China é mais um passo importante na relação entre os dois países. Desde a década de 1970, Brasil e China mantêm relações diplomáticas, que se intensificaram a partir dos anos 2000 com o aumento do comércio entre as duas nações. Hoje, a China é o principal parceiro comercial do Brasil e um dos maiores investidores no país.
Durante a viagem, Lula e a comitiva brasileira também pretendem abordar temas como meio ambiente e mudanças climáticas. O Brasil e a China são signatários do Acordo de Paris, que estabelece metas globais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e combater o aquecimento global. A expectativa é que os dois países possam discutir formas de colaboração para atingir essas metas.
Essa é a segunda viagem internacional de Lula desde que foi solto, em novembro de 2022. Em fevereiro, o ex-presidente viajou para a Argentina, onde se encontrou com o presidente Alberto Fernández e participou de um ato em homenagem ao ex-presidente argentino Néstor Kirchner.
A viagem de Lula à China também é vista como uma forma de aumentar sua projeção internacional e fortalecer sua imagem política. Desde que foi solto, o ex-presidente tem buscado se posicionar como uma liderança política relevante, em meio ao cenário de polarização e instabilidade política no Brasil.
Fonte G1