Vejam os bancos que mais lucraram com o dinheiro do povo brasileiro

 

De acordo com dados compilados pelo 'Estadão', os três maiores bancos privados do país encerraram o ano de 2022 com um lucro líquido de R$ 64,3 mil milhões. Este resultado foi 7,3% inferior ao de 2021, um ano em que o sistema bancário ainda se ressentia dos seus efeitos sobre a sua atividade financeira. Trata-se de um resultado da "ressaca" de falhas nos contratos dos indivíduos, agudizada pela cobrança judicial das Americanas.

Neste grupo, o Bradesco e o Santander são os bancos mais sujeitos à empresa, e tomaram providências para diferentes porções das suas participações. O Santander dividiu 30% do que o varejista lhe deve, enquanto o Bradesco constituiu reservas para a totalidade da exposição, o que conduziu a operação bancária a fechar o quarto trimestre de 2022 no vermelho.

Através desta disposição, o banco juntou-se ao Itaú, que também fez uma provisão para toda a exposição à empresa que já constava do balanço que encerrou no ano passado, e que isolou as previsões e a operação para este ano do resultado de uma reorganização judicial que se encontra-se presentemente em processo de negociação.

" Referimo-nos a uma empresa em aberto, com um balanço auditado, com controladores competentes. A fraude não era algo que se esperasse", afirmou o presidente do Itaú, Milton Maluhy, numa entrevista coletiva. De acordo com ele, o banco não detectou situações de fragilidade idênticas noutras empresas que operam o Drawn Risk, uma operação de financiamento que foi o gatilho da perda de 20 mil milhões de reais que conduziu a Americanas à cobrança judicial. Na operação de risco sacado, o banco é quem paga aos seus fornecedores pela empresa.

O Santander também não detectou problemas gerais e continuou a operar a linha, mas reconheceu que, dada a fase das negociações, é complicado antecipar quanto crédito será fornecido. " Torna-se impossível prever a prestação deste caso. Isso dependerá da renegociação, do progresso da cobrança", disse o presidente do banco, Mário Leão.

Numa declaração, o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, indicou que o banco tende a ter resultados mais fracos em tempos de aumento das taxas de juro e de inflação. 

Fonte O Dia 

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