Veja o que mudou o discurso Zambelli sobre hacker e o levou até Bolsonaro na história


 O hacker Walter Delgatti reconheceu que trabalhava para o deputado federal da PL e os pormenores da sua entrevista com o antigo presidente Jair Bolsonaro  no Palácio do Planalto. Nas primeiras reportagens de Lava Jato divulgadas pela Intercept revelaram a conivência entre os procuradores de Lava Jato e o Juiz Sergio Moro com o intuito de prender Lula a tempo de o afastar da disputa eleitoral. Foram obtidas por Walter Delgatti as mesmas informações que estiveram na base dos seus relatórios. Ele tinha acesso ao Telegram do Ministério Público, integrou o conteúdo das conversas e resolveu enviá-lo para a Interversão.

Quando a bomba detonou, o bolonarismo e o jornalismo lavajatista surgiram em defesa do então ministro Sergio Moro. Eles tentaram misturar a opinião pública ao associar a atuação do hacker com o trabalho dos jornalistas que divulgaram a Vaza Jato. Apesar de ser evidente, é importante recordar que o Intercept nada teve a ver com a ação do hacker e só cumpriu uma obrigação jornalística ao acolher a informação e torná-la pública. Estabelecer uma ligação entre uma coisa e outra foi uma clara forma de encobrir os crimes que foram praticados pelos procuradores e pelo juiz de primeira instância.

Delgatti foi detido por causa da Operação Spoofing nesse mesmo ano, tendo no entanto sido libertado em Outubro de 2020. Contudo, a sua liberdade foi condicionada ao cumprimento de uma série de precauções, tais como a proibição de acesso a correio electrónico, redes sociais e programas de mensagens. Nesta semana, o website do Relatório Brasileiro divulgou um relatório revelando que Delgatti admitiu ter sido encarregado por Jair Bolsonaro da missão de escuta telefónica do Ministro Alexandre de Moraes.

Fonte de pesquisa  theintercept

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