O despacho de exoneração da Secretaria do Presidente foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira(17).
Trata-se, por exemplo, dos militares de menor patente (soldado, cabo e sargento) que atuavam na área de segurança do Alvorada. Eles permanecem nas forças armadas, mas estão engajados em outras atividades.A demissão ocorre em meio à desconfiança de Lula quanto à atuação dos militares durante o ataque golpista de 8 de janeiro, quando os bolsonistas se infiltraram no quartel-general dos Três Poderes em Brasília.
Na semana passada, Lula disse ter visto conluio entre integrantes das Forças Armadas do Distrito Federal e gendarmes e bolsonalistas radicais.
Lula também reclamou que ainda não poderia se mudar para Alvorada devido ao estado de construção da residência oficial.
Lula também reclamou que, devido ao estado precário da residência oficial, ainda não poderia se mudar para o Alvorada, e demitiu o cabo, o tenente que fazia a coordenação geral da administração da residência oficial e o tenente-coronel do primeiro-ministro . DF, Coordenador da Coordenação Geral de Assistência da Secretaria de Assistência Habitacional Oficial.
O presidente, o vice-presidente e o Gabinete de Organizações (GSI), responsável pela segurança do palácio presidencial, também demitiram militares na terça-feira.
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A pasta exonerou três militares de cargos de assessoria técnica militar na Coordenação-Geral de Operações de Segurança da Presidência da República, entre eles o tenente-coronel do Exército Marcelo Ustra da Silva Soares.
Segundo o portal Metrópoles, Marcelo é parente do coronel reformado Carlos Alberto Brillhante Ustra, considerado um dos principais torturar na ditadura militar (1964-1985). Ustra, que morreu em 2015 aos 83 anos, comandou o braço repressivo da ditadura, DOI-Codi, de 1970 a 197
e foi responsável por pelo menos 5 mortes e desaparecimentos forçados, segundo relatório da Comissão Nacional da Verdade.
Ustra foi considerado um “herói” nacional pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Marcelo viajou para Orlando, nos Estados Unidos, no final de dezembro, como integrante de uma equipe de segurança, em viagem para a família do então presidente trabalhar lá, segundo o portal federal da transparência.
Bolsonaro visitou Orlando no dia 30 de dezembro, véspera do término de seu mandato.
fonte G1