Em Florianópolis tem vírus com surto de diarreia, o norovírus

 

Foram relatados mais de 3 mil casos. Norovírus é transmitido com facilidade por alimentos e bebidas infectados, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde.

Dados preliminares apontam o norovírus brasileiro como a causa da ocorrência da epidemia de diarréia que ocorreu em Florianópolis em janeiro. Essa informação foi liberada pela Secretaria Municipal de Saúde na sexta-feira (20). Foram relatados mais de 3.000 casos na capital, sobretudo nas praias da parte norte da cidade. O norovírus é transmitido facilmente por alimentos e bebidas infectados, e também em locais de aprisionamento ou aglomerações. Ele pode ser passado de uma pessoa para outra por tosse ou contato com mãos infectadas. Também as condições sanitárias exercem influência sobre a propagação do vírus.

Desde sexta-feira às 21h18, Florianópolis registrava, em janeiro, 3.241 casos de diarréia na rede pública municipal. Entre eles, 2.090 foram detectados na Unidade de Emergência Norte (UPA), no Norte da Ilha de Santa Catarina, e 1.151 na UPA Sul, no Sul da Ilha. Foram enviadas amostras de doentes para o laboratório de virologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e para o BiomeHub, para procurar este agente de diarréia.

Entre as amostras de fezes colhidas no norte da ilha, o local com maior incidência de casos de diarréia, foi detectada a presença de norovírus em 63% delas, de segundo a secretaria. A Fiscalização Epidemiológica de Florianópolis liberou orientações para impedir a diarréia. Veja abaixo:

Lavar as mãos freqüentemente com água e sabão ou solução antisséptica;

Beba água tratada de uma fonte segura;

Avaliar se o alimento foi bem preparado;

Evitar consumir alimentos de vendedores ambulantes não acreditados e frutas/vegetais com cascas danificadas;

Verificar se o alimento está bem embalado e se tem a informação de produção e data de validade;

Evitar o consumo de preparações culinárias com ovo cru;

Não tomar banho em praias consideradas impróprias para banho e lugares próximos a rios e riachos;

Não consumir água do mar;

Evite levar animais para a praia.

Fonte G1 

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