"São coisas que às vezes são incontroláveis. Há uma grande revolta dos eleitores do presidente Bolsonaro com essa tentativa de fraude eleitoral que aconteceu no primeiro turno", disse, sem especificar o que seria o "estelionato". . O ministro atribuiu a motivação desse tipo de episódio à própria imprensa. "Isso nunca pode se transformar em violência e cercear o trabalho da imprensa, não devemos tolerar isso. Agora não vou negar que há frustração e rebelião no primeiro turno pelo papel de grande parte da imprensa". As declarações foram feitas em entrevista ao jornal Estado de Minas.
Na quarta-feira, 12, durante visita do presidente à basílica, apoiadores de Bolsonaro se revoltaram e assediaram jornalistas. As cenas, principalmente envolvendo a equipe da TV Vanguard, foram transmitidas ao vivo pela CNN. Na mesma ocasião, o arcebispo de Aparecida foi vaiado por bolsonaristas que ouviam missa do lado de fora quando falava em "derrotar o dragão do ódio e da fome". O líder religioso afirmou ainda que é preciso ter uma “identidade religiosa”, afirmando que “ou somos evangélicos ou somos católicos”.
Na semana passada, em meio a uma ofensiva de Bolsonaro contra instituições eleitorais, políticos ligados ao presidente chegaram a sugerir que a mídia fosse investigada por divulgar resultados de pesquisas sobre intenções eleitorais para o primeiro turno. A maioria das pesquisas deu vantagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas com uma vantagem muito maior sobre Bolsonaro do que os votos apurados no primeiro turno.
Fonte Uol