A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Maria Claudia Bucchianeri ordenou a retirada urgente, nesta quinta-feira (29), dos documentos que ligam o ex-presidente Lula (PT) ao assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel.
O TSE já listou o conteúdo como “conhecido como falso”, mas neste debate presidencial nesta quinta-feira na TV Globo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) citou uma candidata a vice na chapa de Simone Tebet (MDB), Mara Gabrilli, quem disse. frequentemente acusou membros do PT de envolvimento no caso.
"É fato público e notório que o assassinato do ex-prefeito Celso Daniel é um caso que foi arquivado no Judiciário, os envolvidos foram processados e sentenciados, que ainda cumprem pena. São Paulo encerrou definitivamente o inquérito. , não há notícias do envolvimento do Partido dos Trabalhadores ou de seus militantes", escreveu Maria Claudia Bucchianeri na decisão.
O ministro do Supremo Tribunal Federal do Governo (STF) Alexandre de Moraes deu 48 horas para o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, prestar informações sobre a contratação de uma empresa de pesquisa que questionou a segurança das urnas eletrônicas com base em informação falsa.
Na quarta-feira (28), a Súmula publicou este documento e uma cópia do contrato com a empresa. O partido deve ainda apresentar facturas, outros comprovativos de pagamento e cópia de "qualquer outro documento produzido em circunstâncias semelhantes, especialmente em relação às urnas electrónicas".
Na ocasião, o TSE apontou que "as conclusões do documento intitulado 'os resultados do teste de conformidade do PL no TSE' são falsas e inverídicas, sem respaldo real, coletam informações falsas e ofensivas contra o Estado Democrático de Direito. e o Departamento de Justiça, especialmente a Justiça Eleitoral, numa clara tentativa de constranger e atrapalhar o curso natural do processo eleitoral".
Jair Bolsonaro pediu que o ministro Alexandre de Moraes seja afastado do caso com transmissão ao vivo do ambiente eleitoral no Palácio do Alvorada, quinta-feira (29). O atual presidente chamou o ministro de “criança” e “canalha” quando questionou sobre a quebra de sigilo bancário e telemática do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, braço direito de Jair Bolsonaro.
Mensagens entre Cid e funcionários da Presidência da República revelaram denúncias de pagamentos parciais e saques, que podem se referir a um plano de "crack", segundo investigação da Folha de S. Paulo. Segundo a Polícia Federal, provas físicas indicam que o dinheiro foi usado para pagar dívidas pessoais da família Bolsonaro e de pessoas próximas à primeira-dama.
Com base nas apurações, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a quebra de sigilo bancário de Cid. A investigação vai para a investigação do ataque de hackers no TSE. Cid foi investigado pelo ministro e ordenou que a privacidade de seu telefone fosse violada, o que levou à descoberta de mensagens suspeitas.
O Ministério do Trabalho Público (MPT) pediu ao Tribunal Regional do Trabalho do Distrito Federal (TRT-DF) que o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, seja condenado a pagar R$ 30,5 milhões às mulheres que o acusaram de má conduta. e assédio sexual.
“Trata-se de um conjunto de ações ilícitas que prejudicam os atuais funcionários da empresa pública (funcionários públicos ativos, delegados, expatriados e estagiários), os que deixaram a Caixa e os que provavelmente sairão (potenciais funcionários), a fim de prejudicar o público em suas propriedades e intangíveis legalmente protegidos”, disseram os promotores.
A entidade também pediu que a Caixa Econômica Federal seja multada em R$ 305 milhões por não realizar uma investigação.
Fonte - brasildefato