"Brasil corre o risco de enfrentar a maior fraude eleitoral"
Em um "manifesto à nação", Ciro Gomes que é candidato às eleições presidenciais (PDT) afirmou nesta segunda-feira (26/9) que "o Brasil está próximo da maior fraude de sua história". Para o candidato, a separação entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) é “fraude eleitoral”, pois ambos estão comprometidos com as mesmas medidas políticas e econômicas. E encerrou o pronunciamento defendendo que não vai deixar de concorrer às eleições. "Meu direito é defender o Brasil em qualquer circunstância."
Em discurso transmitido ao vivo pelas redes sociais, anunciado ontem (25), Ciro atacou seus adversários e criticou os esforços de Lula para atrair seus eleitores na campanha do "voto útil". "Não vou fugir do verdadeiro conflito da democracia e não vou aceitar essa prática."
"Lula e PT passaram 14 anos no poder e deixaram o Brasil com os mesmos problemas que encontraram. A prova disso é a rápida evaporação dos bons resultados temporários que conseguiram produzir, impulsionados por ciclos de ativos favoráveis", disse Ciro. . "Bolsonaro, sua prole ruim, acompanhou parte deste livro, inclusive o Centrão e se dedicou à corrupção e ao clientelismo. E acrescentou, sem dúvida, um grande conteúdo de horror: desrespeito às instituições e crimes contra a humanidade", acrescentou.
Segundo o candidato, tanto o PT quanto Bolsonaro estão associados a pessoas que já estiveram envolvidas em escândalos de corrupção no passado, a quem ele chamou de "criminosos que saquearam o país de governos anteriores". O pedestre foi o primeiro alvo da campanha do PT por votos úteis. Músicos que o apoiaram e membros de seu grupo criticaram seu comportamento recente, chegando a dizer que sua crítica a Lula é a favor de Bolsonaro.