Esta semana, o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso – e depois solto – numa operação da Polícia Federal que investiga o favorecimento de pastores na distribuição de verbas do ministério. O escândalo veio a público depois de uma reportagem do jornal Estado de S. Paulo, em março, que apontou a existência de um "gabinete paralelo" dentro MEC. O grupo era composto por pastores que controlavam a agenda do Ministério e até a destinação dos recursos públicos da pasta, em reuniões fechadas.
O escândalo do MEC, como ficou conhecido, foi revelado em março. Naquele mesmo mês, após a abertura do inquérito pela PF para investigar o caso, Milton Ribeiro deixou pasta.
Na última quarta-feira, 22 de junho, o ex-ministro da Educação foi efetivamente alvo de buscas na operação Acesso Pago, deflagrada pela PF para investigar o escândalo. Ele e mais quatro pessoas – entre eles, os pastores Gilmar Santos e o Arilton Moura, suspeitos de participação no esquema – foram presos.
Todos foram soltos na quinta (23), por ordem do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
O advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef disse à jornalista Andréia Sadi que foi autorizado pelo presidente a dizer à imprensa que ele "não interferiu na PF" e que não tem "nada a ver com essas gravações".
O jornal Estado de S. Paulo revelou, em reportagem, a existência de um "gabinete paralelo" dentro MEC. O grupo era composto por pastores que controlavam a agenda do Ministério e até a destinação dos recursos públicos da pasta, em reuniões fechadas.
O grupo religioso fazia intermediação com prefeitos que buscavam recursos federais da pasta.
Fonte G1