PF pede ao STF inclusão de Guedes em investigação sobre pensão dos Correios

 


Portal MSN - Recentemente, a PF (Polícia Federal) solicitou ao Ministro Luis Roberto Barroso, STF (Supremo Tribunal Federal), a participação do Ministro da Economia, Paulo Guedes, como investigado na investigação de possíveis irregularidades em Postalis, empregados do fundo de pensão dos Correios. O Senador Renan Calheiros (MDB-AL) é o público-alvo da investigação.

Neste documento, assinado pelo delegado Bruno Calandrini, o documento diz que Guedes foi mencionado na investigação por Márcio André Mendes Costa, empresário da indústria da educação. No mês de fevereiro de 2011, em sua empresa fez um depósito de debêntures - uma espécie de empréstimo depois da emissão de títulos de débito - no mercado financeiro. Então, o atual ministro propôs que o empresário entregasse também as debêntures ao fundo dos Correios, que acabaram por aplicar na empresa de Costa.

Calheiros receberia " benefícios indevidos " para beneficiar os empresários no tratamento da MP (Medida Provisória) de Portos. De acordo com ela, a pessoa encarregada do "esquema criminal" foi o contabilista Milton Lyra, nomeado como operador do MDB. A investigação foi iniciada na Operação Postalis, que tinha Lyra como objetivo a suspeita de uma fraude no fundo de pensão dos Correios.

Segundo a Polícia Federal, os crimes de lavagem de dinheiro, evasão de moeda e de organização criminosa poderiam ter sido praticados. Foi solicitada também uma autorização para a produção de um relatório de informações financeiras sobre as empresas do Guedes entre janeiro de 2010 e dezembro de 2016.

O delegado também justifica a participação do ministro da Economia, referindo-se aos "ganhos excessivos do dinheiro criado por Paulo Guedes, que alavancaram de forma extraordinária os recursos milionários".

Conforme assinalado pelo Ministro que está presidindo o inquérito, a Procuradoria Geral da República não teve interesse em ouvir o Ministro Paulo Guedes, motivo pelo qual a afirmação foi cancelada. A solicitação do delegado é tão violenta e irresponsável que ele está procurando aproveitar-se dela para fazer uma investida de 6 anos na vida do Ministro. Na verdade, o Poder Judiciário e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) já ressaltaram que não havia evidência de qualquer irregularidade ou crime ligado ao Ministro Paulo Guedes".

Fonte MSN

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