Antes da Presidência da República, os pré-candidatos criticavam o novo acerto nos preços dos combustíveis ontem anunciado pela Petrobras. Ainda assim, os candidatos ao Planalto tomaram para atacarem a direção do Presidente Jair Bolsonaro (PL), que procura a reeleição. " Bolsonaro, que ele disse ir baixar, já anunciava um novo acréscimo. Ele criou que a solução é diminuir a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), mas a única coisa que ele fará é reduzir o dinheiro para educação e saúde nos estados", disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em reunião, em Maceió, com representantes e artistas do setor cultural.
O Lula também denunciou a falta de ações da Bolsonaro para alterar a política de preços da Petrobras. "O (ex-presidente da Petrobras) Pedro Parente, com uma canetada, resolveu que instituirá o PPI, paridade internacional de preços, e o presidente da República disse que não pode alterar? Mas que categoria de presidente é este?", interrogou ele.
Antes do governador cearense Ciro Gomes, um pré-candidato da
PDT, qualificou Bolsonaro de "frouxo" e passou o pedido do presidente de abertura de uma Comissão de inquérito parlamentar (CPI) para averiguar a empresa estatal.
"Bolsonaro se encontra em sua fase de morte. Ele acabou de comunicar que pediu a Lira (o presidente da Câmara, Arthur Lira) uma CPI para indagar o conselho de administração da Petrobras que ele próprio nomeou", ele demitiu. "É ele quem necessita de uma CPI". De fato, ele necessita de um impeachment".
De acordo com Ciro, "como eles não têm a inteligência ou a ousadia de mudar a política de preços da Petrobras, Bolsonaro e sua quadrilha faz agora um drama teatral de luta e palavrões. "Pura demagogia eleitoralista e muito desgosto". Esse desespero é total porque eles já sabem que um simples acerto de contas decretado pela empresa acaba com os supostos efeitos favoráveis da redução do
ICMS", ele enfatizou. Em outras palavras: a população será castigada em dobro porque terá menos dinheiro para educação e saúde com os altos preços da gasolina, do diesel e da gasolina". Uma tempestade perfeita".
O reajuste foi classificado como "absurdo e ridículo" e que a empresa estatal é" pouco sensível ao mal do povo".
Ricardo de Moura Pereira.
