Rússia e Ucrânia podem desencadear uma guerra mundial sendo influenciado pelo os Estados Unidos

Ricardo de Moura Pereira

  A verdade é que muitas mídias não revelam o sentido real das coisas do que está por trás das guerras mundiais que o mundo já passou e vem acontecendo na medida dos interesses dos Estados Unidos. Os americanos estão de fato derrubando o governo que é contra o seu interesse na geopolítica. Várias nações sofrerão e alguns estão sofrendo sanções econômicas, como é o caso de Cuba, Venezuela e outras nações do Oriente Médio. Mas porque os Estados Unidos querem controlar o mundo?. O conflito entre a Rússia e a Ucrânia é um espelho de confrontos passados, e pode ter ramificações para a estabilidade política global.

Na quinta-feira, o previsto ocorreu. A Rússia lançou ataques aéreos e terrestres contra a Ucrânia, exigindo a submissão de Kiev. A Ucrânia declarou a lei marcial e declarou que todos os residentes que optassem por se alistar no exército para defender a nação seriam dotados de armas.

Os receios de um conflito maior tornaram-se uma realidade como resultado do ataque. O ataque russo, segundo o Secretário-Geral da ONU Antônio Guterres, "deve cessar agora".

 "Em nome da humanidade, o Presidente Putin, devolve as tropas à Rússia", acrescentou ele. O ataque foi criticado pela União Europeia e pelos Estados Unidos como "injustificável".

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia não é um conflito novo. A crise mais recente começou em 2014, quando a Rússia apreendeu a Crimea, que era anteriormente território ucraniano. Nos sete anos desde o início das hostilidades na fronteira oriental da Ucrânia, já morreram 14.000 pessoas.

Em Janeiro, Maurcio Santoro, professor no Departamento de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), observou: "Na prática, já houve uma guerra desde então".

Os riscos aumentaram, no entanto, à medida que as forças russas avançaram nos últimos meses, representando uma ameaça óbvia à independência da Ucrânia.

Como o discurso de Laputina demonstra, o governo ucraniano está a tentar persuadir os países ocidentais de que uma invasão russa constituiria uma ameaça à estabilidade da Europa e do mundo.

A decisão da administração de Vladimir Putin - um antigo espião e professado nostalgia da era da União Soviética - de enviar os militares é uma táctica para demonstrar o poder na arena internacional, como foi no incidente da Crimeia.

Os protestos abalaram a Ucrânia em Novembro de 2013, procurando mais integração europeia (um movimento que ficou conhecido como "Euromaidan"). O parlamento afastou o então presidente pró-russo sob pressão popular e internacional, o que Putin considerou como um insulto. Como resultado, o Kremlin apoiou os rebeldes na Crimeia, que já tinham uma população russa considerável, o que levou à anexação da região.

Desde a conclusão da Guerra Fria, a Ucrânia tem servido como uma linha divisória entre as democracias liberais da Europa e da Rússia.

A atual área ucraniana era originalmente parte do Império Russo. Depois, em 1919, tornou-se uma república da União Soviética (URSS). Com a dissolução da União Soviética, a Ucrânia declarou a sua independência num acordo de 1994, embora ainda seja uma jovem democracia.

#O interesse dos Estados Unidos é controlar o mundo 

Além disso, a questão ucraniana tornou-se agora um teste decisivo para toda a política mundial, incluindo a China, outra potência à beira de colidir com os EUA. O resultado em Kiev irá demonstrar até onde as nações ocidentais estão prontas a ir para proteger amigos como Taiwan (que se separou da China em 1959 e depende fortemente da ajuda da OTAN).

Segundo Santoro de Uerj, a China é o maior parceiro comercial da Ucrânia e um importante importador de cereais e carne, pelo que a estabilidade do país é importante para Pequim.

"Os chineses mantêm um perfil baixo nesta situação. A China e a Rússia, por outro lado, têm uma ligação muito estreita, mesmo que não se trate de uma aliança militar formal "declara ele "E os chineses vão ficar de olho nos EUA para ver até onde vai".

Nos últimos anos, Putin tem estado envolvido em conflitos que vão desde o apoio aos regimes aliados no Cazaquistão e Belarus contra os manifestantes até a guerra civil na Síria (onde apoiou o ditador Bashar al-Assad). No interior, ele também tem dobrado contra a oposição. Em 2020, ele saiu vitorioso em um referendo questionado que lhe permitirá permanecer no poder até 2036.

Embora Putin tenha ganho alguns triunfos como resultado da crise da Crimeia, ele também sofreu perdas como resultado de uma série de sanções que degradaram a vida dos russos e empurraram a economia para a recessão entre 2014 e 2015. Longe do domínio da União Soviética anterior, a Rússia tem agora uma economia menor que a do Brasil e depende principalmente das exportações de petróleo e gás.

Fonte de Pesquisa  Exame 



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