Ricardo de Moura Pereira
Maycon expressou sua alegria ao retornar à sua terra natal com sua família. "Obrigado, Deus. Muitas famílias estavam passando por momentos difíceis na época. Poder encontrar a todos é uma fonte de relaxamento e alegria". Os jovens [outros jogadores ainda na Ucrânia] também poderão chegar em boa forma", afirmou ele.
De acordo com Maycon, a notificação da embaixada brasileira da partida do trem da Ucrânia veio em cima da hora, criando uma corrida contra o tempo para reunir as famílias.
"A embaixada ofereceu a opção de pegar um trem, então nós o tiramos do desespero. Este trem deveria partir às 16h, mas já eram 15h, então tivemos que apressar a todos, inclusive as crianças, e conseguimos. Atravessamos a fronteira com a Moldávia e depois com a Romênia após 17 horas no trem e outras 15 horas no ônibus", disse ele.
Segundo o jogador, era impossível ouvir todos os ruídos enquanto todos estavam dentro do bunker, mas quando chegou a hora de sair, os ruídos se tornaram audíveis.Como o hotel onde eles estavam hospedados fica no coração de Kiev, capital da Ucrânia, e onde as tropas russas já estão se deslocando,
Pedrinho disse que não acreditava mais que seria capaz de deixar o país. "Como eles disseram que já estava próximo, não vi nenhuma saída para nós". Eu estava aterrorizado que minha família não conseguiria sair com vida. Meu medo era que eu não fosse capaz de sair e que eu não pudesse ficar por muito tempo", disse ele
Na manhã do dia 1, outro grupo de jogadores chegou ao Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeo no Rio de Janeiro, incluindo Bruno Ernandes, do time ucraniano Gornyak-Sport, e Marlon Santos, do time ucraniano Shakhtar Donetsk.
Fonte de pesquisa Yahoo Brasil